Décimo segundo número da série. De acordo com o matutino "Notícias", Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, afirmou ser altura de acabar com a cultura de que “as irregularidades ocorridas não afectam os resultados”. Aqui. Por sua vez e ainda segundo o mesmo jornal, o secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, Fernando Faustino, afirmou o seguinte: "Aceitamos que houve irregularidades. Mas essas irregularidades não afectaram somente a Renamo. Afectaram também a Frelimo e aos demais partidos concorrentes." Aqui.
Adenda: o tema das irregularidades já tem um passado notável no nosso país. Por exemplo, leia o "NoTMoC: Notícias de Moçambique" (infelizmente deixou de se publicar) de 27 de Outubro de 1994, aqui.
Adenda 2: em jornais, no bula-bula informal e mediante certos auto-analistas, abundam teses do género "Frelimo e Renamo uniram-se para impedir o avanço do MDM" ou "Frelimo organizou-se para evitar uma vitória muito grande e dessa maneira decepcionar os investidores". É um diz-que-diz que fascina os crédulos e evitar a pesquisa séria de terreno.
Adenda 3 às 05:07: "A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia "manifesta a sua preocupação com os atrasos do apuramento dos resultados a nível distrital e provincial em algumas províncias, e considera que estes incidentes durante o processo de apuramento, aliados à ausência de uma explicação oficial pública sobre estas dificuldades, deteriora o que tinha sido um início ordeiro da jornada eleitoral", através de um comunicado de imprensa divulgado esta noite (terça-feira)." Aqui.
Adenda 4 às 15:52: com o título "Alegações de fraude mancham a vitória da Frelimo", um trabalho aqui.
Adenda 5 às 17:15: siga o "CIP/Eleições" no Facebook, aqui.
Adenda 6 às 17:21: "Uma curiosidade sobre o voto em Niassa é que 18.932 eleitores (6,55% do total) votaram para as presidenciais, mas não o fizeram para a Assembleia da República. Esta é uma percentagem invulgarmente alta, e pode ser uma indicação de enchimento de urnas, ou de adição de votos para as presidenciais e não para a Assembleia da República. É uma diferença muito grande, e se todos estes votos foram para Nyusi, foram determinantes para que o candidato da Frelimo, conseguisse a maioria na província de Niassa." Aqui.
Adenda 7 às 17:30: um trabalho de análise às eleições de Jason Sumich, aqui.
Adenda 8 às 20:04: segundo o jornalista António Zefanias, sedeado em Quelimane, eis os resultados provisórios da contagem de votos para as presidenciais na província da Zambézia: Afonso Dhlakama da Renamo com 357.300 votos, Filipe Nyusi da Frelimo com 268.865 e Daviz Simango do MDM com 56.983. Para a Assembleia da República: Renamo com 283.363 votos, Frelimo com 243.946 e MDM cpm 65.033.
Adenda 9 às 20:23: segundo o "Wamphula Fax" digital editado em Nampula, com data de amanhã, o apuramento intermédio dá vantagem a Afonso Dhlakama da Renamo para as presidenciais e à Frelimo para as legislativas. A abstenção parece ser muito grande, pois dos 2077.360 eleitores inscritos, apenas votaram 816.327, tendo a Comissão Provincial Eleitoral validado 756,937 votos (64.327 foram votos em branco e 32.388, nulos).
Adenda 10 às 20:46: atenção, todos os números que surjam são rigorosamente provisórios e muita coisa poderá ser alterada no futuro.
Adenda: o tema das irregularidades já tem um passado notável no nosso país. Por exemplo, leia o "NoTMoC: Notícias de Moçambique" (infelizmente deixou de se publicar) de 27 de Outubro de 1994, aqui.
Adenda 2: em jornais, no bula-bula informal e mediante certos auto-analistas, abundam teses do género "Frelimo e Renamo uniram-se para impedir o avanço do MDM" ou "Frelimo organizou-se para evitar uma vitória muito grande e dessa maneira decepcionar os investidores". É um diz-que-diz que fascina os crédulos e evitar a pesquisa séria de terreno.
Adenda 3 às 05:07: "A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia "manifesta a sua preocupação com os atrasos do apuramento dos resultados a nível distrital e provincial em algumas províncias, e considera que estes incidentes durante o processo de apuramento, aliados à ausência de uma explicação oficial pública sobre estas dificuldades, deteriora o que tinha sido um início ordeiro da jornada eleitoral", através de um comunicado de imprensa divulgado esta noite (terça-feira)." Aqui.
Adenda 4 às 15:52: com o título "Alegações de fraude mancham a vitória da Frelimo", um trabalho aqui.
Adenda 5 às 17:15: siga o "CIP/Eleições" no Facebook, aqui.
Adenda 6 às 17:21: "Uma curiosidade sobre o voto em Niassa é que 18.932 eleitores (6,55% do total) votaram para as presidenciais, mas não o fizeram para a Assembleia da República. Esta é uma percentagem invulgarmente alta, e pode ser uma indicação de enchimento de urnas, ou de adição de votos para as presidenciais e não para a Assembleia da República. É uma diferença muito grande, e se todos estes votos foram para Nyusi, foram determinantes para que o candidato da Frelimo, conseguisse a maioria na província de Niassa." Aqui.
Adenda 7 às 17:30: um trabalho de análise às eleições de Jason Sumich, aqui.
Adenda 8 às 20:04: segundo o jornalista António Zefanias, sedeado em Quelimane, eis os resultados provisórios da contagem de votos para as presidenciais na província da Zambézia: Afonso Dhlakama da Renamo com 357.300 votos, Filipe Nyusi da Frelimo com 268.865 e Daviz Simango do MDM com 56.983. Para a Assembleia da República: Renamo com 283.363 votos, Frelimo com 243.946 e MDM cpm 65.033.
Adenda 9 às 20:23: segundo o "Wamphula Fax" digital editado em Nampula, com data de amanhã, o apuramento intermédio dá vantagem a Afonso Dhlakama da Renamo para as presidenciais e à Frelimo para as legislativas. A abstenção parece ser muito grande, pois dos 2077.360 eleitores inscritos, apenas votaram 816.327, tendo a Comissão Provincial Eleitoral validado 756,937 votos (64.327 foram votos em branco e 32.388, nulos).
Adenda 10 às 20:46: atenção, todos os números que surjam são rigorosamente provisórios e muita coisa poderá ser alterada no futuro.
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