20 agosto 2011

E se os Moçambicanos fossem Chineses? (7)

"Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier." (provérbio chinês)
Prossigo a série, fechando o ponto 3 do sumário, a saber: representações de Moçambicanos sobre Chineses, ainda com a contribuição de João Feijó, que tem estudado as relações sino-moçambicanas em contexto laboral na cidade de Maputo (vide texto citado mais abaixo na leitura recomendada):
"Despóticos no local de trabalho porque dão ordens de forma bastante rígida, não dão grande margem para a participação, gerando algum receio entre os moçambicanos. Outra imagem predominante prende-se com as duras condições de trabalho (más condições de higiene e segurança) e com a precariedade salarial. Ninguém tem expectativas de melhorar consideravelmente o seu nível de vida numa empresa chinesa."
Prossigo mais tarde.
(continua)
Leitura recomendada: Feijó, João, Relações sino-moçambicanas em contexto laboral - uma análise de empresas em Maputo, in Serra, Carlos, A construção social do Outro, Perspectivas cruzadas sobre estrangeiros e Moçambicanos. Maputo: Imprensa Universitária, 2010, pp. 225-296.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

E assim vamos sabendo coisas, agora estou à espera de saber o que os Chineses dizem de nós.