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Prossigo a série, terminando o ponto 4 do sumário, a saber: representações de Chineses sobre Moçambicanos, com a contribuição de João Feijó, que tem estudado as relações sino-moçambicanas em contexto laboral na cidade de Maputo (vide texto citado mais abaixo na leitura recomendada):
"Já em relação ao trabalho lento, (...) para alguns trabalhadores constitui uma estratégia de resistência passiva, através da qual conseguem recuperar de certa forma o controlo sobre o ritmo de trabalho num contexto laboral adverso. Dos moçambicanos diz-se que são pouco confiáveis em resultado de inúmeros roubos detectados no local de trabalho (cimento, tinta, grades de cerveja...)."
Prossigo mais tarde.
(continua)
Leitura recomendada: Feijó, João, Relações sino-moçambicanas em contexto laboral - uma análise de empresas em Maputo, in Serra, Carlos, A construção social do Outro, Perspectivas cruzadas sobre estrangeiros e Moçambicanos. Maputo: Imprensa Universitária, 2010, pp. 225-296.
1 comentário:
Gostei da maneira como o Sr Feijó mostra a razão de ser da "resistência passiva". Seria bom saber o que dão aos trabalhadoers para comer, se é que dão.
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