Oiço explosões, quero acreditar, acredito que seja fogo de artifício, quero acreditar que alguém comemora algo na cidade de Maputo. Mas seja o que for que se comemore, tenho, temos, todos nós, o direito de saber previamente, por anúncios sistemáticos, quem e o que se comemora. Este país teve demasiada guerra e demasiadas explosões para que nos possamos permitir a benevolência bovina de naturalizarmos tudo, até o anormal.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Para sustos já basta!
Que sejam foguetes!Estes normalmente são sinal de alegria e de festa.
Mas...avisem! Se existe festa, também quero ESTAR
...Virou praxe usar fogo de artifício para assinalar uma determinada comemoração. Já na antiguidade antes de Cristo, os Chineses já usavam esta técnica de fogo com pequenos pedados de bambú verde( que lançados ao fogo criam pequenas explosões). As técnicas foram se espalhando pelos restantes lugares do mundo e actulamente são usados e datas e momentos de festa. Realmente temos sido surpreendidos com estrondos destes pirotécnicos e não sabemos se mais uma vez o paiol de Malhazine está em chamadas ou não! Realmente é ético avisar pelo menos as pessoas nas redondezas pois são sempre as primeira a serem colhidadas de surpresa.
Micas, lembraste da musica que popularizou o Jeremias Ngoenha? "Vwaga whoshe"( não sou lá muito bom em escrever shangane mas que o souber que faça a correção), como quem diz eles comem sozinhos...
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