Moradores de vários bairros da Beira criaram grupos de vigilância. Um deles, Orlando Quemiço, do Bairro do Macurungo, afirmou que os grupos são do conhecimento da Polícia. “O apelo foi de que não podíamos linchar os bandidos. Se não fosse isso, teríamos muitos falecidos aqui. Quando iniciamos a nossa actividade a decisão era, quem pisar o nosso risco, seria linchado. Ontem, domingo, por exemplo, surpreendemos dois indivíduos com catanas, um deles fugiu e o que ficou, tinha o domínio de artes marciais, deu de fazer ao nosso grupo, mas como se diz, a união faz a força, dominamos o bandido e o imobilizamos. Ele terá uma lesão para sempre, não o linchamos”, disse.
Este é um fenómeno interessante e, tanto quanto se pode perceber, nada tem a ver com o policiamento comunitário agenciado pela polícia em alguns pontos do país.
Entretanto, recorde a notícia que aqui dei sobre dois linchamentos no Bairro Macurungo, periferia da cidade da Beira, ontem de madrugada.
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