25 setembro 2014

Pesadelo

Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato. Agradeço ao PC o envio do texto.
Adenda às 10:08: "Ébola ou a falência moral do capitalismo", título de um trabalho a ler aqui.

2 comentários:

nachingweya disse...

Está coisa de sempre culparmos o capitalismo é uma desculpa de quem cobardemente não quer por o dedo na ferida doméstica, os governos africanos. O que se critica no artigo está a acontecer em Nampula , Niassa e Zambézia. Chama-se PROSAVANA e é defendido investimento directo estrangeiro que constitui a panacéia para o mal da pobreza.
O que faz, por exemplo o Governo de Moçambique em prol da prevenção contra o ébola? Pouco, quase nada. Pelo contrário aplica valiosos recursos a comprar aviões, barcos e armas de guerra para exibir duas semanas depois de assinar pactos de cessação de hostilidades entre si e uma parte dos seus próprios cidadãos. diz categoricamente que não há recursos para a saúde ou para os salários de médicos mas contrai empréstimos para esses brinquedos que não vão durar nem sequer 3 anos por falta de manutenção adequada.
Não é falência moral do capitalismo mas a permissividade dos dirigentes africanos o expõe os seus povos a piores indignidades do que o próprio colonialismo. Moçambique não é excepção.

AGRY disse...

A agressividade da ideologia dominante (leia-se capitalismo) torna-se tanto mais evidente à medida que persegue a busca obsessiva do lucro o que, claramente, é incompatível com a saúde pública e o bem-estar das populações pobres submetidas a governos de estirpe neoliberal. “A permissividade dos dirigentes africanos” resulta da sua adesão incondicional a modelos económi
cos que aprofundam as desigual dades sociais. Neoliberalismo ou neocolonialismo, são farinha do mesmo saco que dá pelo nome de capitalismo. Não há que ter medo das palavras.