Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato. Agradeço ao PC o envio do texto.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Está coisa de sempre culparmos o capitalismo é uma desculpa de quem cobardemente não quer por o dedo na ferida doméstica, os governos africanos. O que se critica no artigo está a acontecer em Nampula , Niassa e Zambézia. Chama-se PROSAVANA e é defendido investimento directo estrangeiro que constitui a panacéia para o mal da pobreza.
O que faz, por exemplo o Governo de Moçambique em prol da prevenção contra o ébola? Pouco, quase nada. Pelo contrário aplica valiosos recursos a comprar aviões, barcos e armas de guerra para exibir duas semanas depois de assinar pactos de cessação de hostilidades entre si e uma parte dos seus próprios cidadãos. diz categoricamente que não há recursos para a saúde ou para os salários de médicos mas contrai empréstimos para esses brinquedos que não vão durar nem sequer 3 anos por falta de manutenção adequada.
Não é falência moral do capitalismo mas a permissividade dos dirigentes africanos o expõe os seus povos a piores indignidades do que o próprio colonialismo. Moçambique não é excepção.
A agressividade da ideologia dominante (leia-se capitalismo) torna-se tanto mais evidente à medida que persegue a busca obsessiva do lucro o que, claramente, é incompatível com a saúde pública e o bem-estar das populações pobres submetidas a governos de estirpe neoliberal. “A permissividade dos dirigentes africanos” resulta da sua adesão incondicional a modelos económi
cos que aprofundam as desigual dades sociais. Neoliberalismo ou neocolonialismo, são farinha do mesmo saco que dá pelo nome de capitalismo. Não há que ter medo das palavras.
Enviar um comentário