O cartaz de propaganda política tem a missão de persuadir e de fazer acreditar em alguém e/ou numa mensagem. Mal usado ou usado em excesso pode provocar a recusa e/ou o escárnio. Como em eleições anteriores, os partidos políticos têm legiões de distribuidores e de afixadores, uns colando, outros recolando por cima dos cartazes adversários ou em lugar dos rasgados. Acredita-se ingenuamente que quanto mais cartazes se colocam, mais eleitores fiéis haverá. O que não é verdade. Pode suceder o inverso: quanto mais cartazes menos eleitores.
Adenda: entretanto, confira várias peripécias do processo eleitoral em curso no nosso país, aqui.
Adenda: entretanto, confira várias peripécias do processo eleitoral em curso no nosso país, aqui.
1 comentário:
Ontem aconteceu-me ver o presidente dum partido a ensinar o povo como se vota no seu candidato e no seu partido algures em Sofala e Zambézia (o tal partido têm helicópteros ou aluga-os no quadro do seu orçamento para a campanha). Interessou a pedagogia de alfabetizador que emprestou ao seu discurso nademonstração de como se vota. Creio que presumindo ou conhecendo um alto nível de analfabetismo do eleitorado presente. O que outra vez me fez concordar com Stuart Mill em " o governo representativo" quando diz que " quem não sabe ler e escrever e não domina as quatro operações da aritmética não pode votar porque não têm as ferramentas para fazer uma avaliação."
PS: a voz do povo vem dizendo que 45 dias de campanha é muito para umas eleições cujos resultados já estão mais ou menos definidos.
PS 2: também ouvi ontem uma campanhista a prometer formação profissional em instituição de Estado aos jovens que vestirem a camiseta certa em Nampula!
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