Mais um pouco desta longa série.
Escrevi anteriormente que a ocupação militar e a economia de plantação foram acompanhados por dois outros fenómenos: (1) a domesticação e a reorientação das chefias locais e (2) a exportação de mão-de-obra para locais agora situados em África (reestruturação das rotas do comércio de escravos).
Na verdade, o período propriamente colonial no nosso país, encetado na segunda metade do século XIX, teve na domesticação e na reestruturação das chefias locais um dos seus momentos mais marcantes e constantes. Para controlar campo e camponeses era imperativo controlar os chefes locais. Controlar o campo significava ter mão-de-obra (para uso local ou para exportação), impostos e milícias (cipaios).
Prossigo mais tarde.
Escrevi anteriormente que a ocupação militar e a economia de plantação foram acompanhados por dois outros fenómenos: (1) a domesticação e a reorientação das chefias locais e (2) a exportação de mão-de-obra para locais agora situados em África (reestruturação das rotas do comércio de escravos).
Na verdade, o período propriamente colonial no nosso país, encetado na segunda metade do século XIX, teve na domesticação e na reestruturação das chefias locais um dos seus momentos mais marcantes e constantes. Para controlar campo e camponeses era imperativo controlar os chefes locais. Controlar o campo significava ter mão-de-obra (para uso local ou para exportação), impostos e milícias (cipaios).
Prossigo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
Ora aqui está de novo a história, fazia falta.
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