08 agosto 2011

O que África procura

Precisamos aceitar que está a chegar ao fim o discurso do último meio século alicerçado no aumento do financiamento público externo - com o título em epígrafe, um texto de Donald Kaberuka, presidente do Banco Africano de Desenvolvimento. Aqui. Para traduzir, aqui.

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Gostei.

Anónimo disse...

http://www.zwelangola.com/lusofonia/index-lr.php?id=6592

Substituindo Angola por Moçambique e Luanda por Maputo, nada precisamos de mudar no texto seguinte, do link acima.

"Angola vive hoje um momento intenso de construção e reconstrução de infra-estruturas. A capital do país, Luanda, é o exemplo deste frenesim na reconstrução de um país que emerge de décadas de guerra.

Mas alguns membros da sociedade civil levantam receios sobre o reflexo destas obras na vida da maioria dos angolanos.

Para alguns, os arranha-céus da baixa de Luanda exibem a acumulação de riqueza por parte de um grupo muito pequeno de angolanos, para além de carecem de elementos básicos para o seu funcionamento normal.

E, em toda a cidade, nota-se a falta de espaços de estacionamento, de vias de acesso,de sistemas de abastecimento de água, energia-eléctrica, telecomunicações, fornecimento de gás, entre outros."

Anónimo disse...

Potenciais semelhanças:

"Luanda:Residentes de bairro suburbano cortam o trânsito e exigem electricidade

Publicado: 7/08/2011 | Por Zwela Angola.

http://www.zwelangola.com/lusofonia/index-ao.php?id=6591

Há dez anos à espera de luz, centenas de manifestantes cortaram o acesso à capital

Alexandre Neto, VOA News

"Em Luanda, num dos seus bairros limítrofes, centenas de pessoas manifestaram-se por estar há dez anos há espera de energia eléctrica, isto não obstante nas vizinhanças, bairros murados, disporem de água e de luz sem problemas.

A manifestação foi defronte da estação de distribuição de energia eléctrica Kilamba Kiaxi, um dos bairros mais populosos da capital angolana, tendo levantado barricadas em sinal de protesto, forçando a interrupção do trânsito durante algum tempo.

A polícia teve que intervir para desosbtruir a via e dispersar os manifestantes. Foram usadas armas de fogo com disparos para o ar, mas há notícia de feridos nem da ocorrência de detenções."

A manifestação desmobilizou depois de responsáveis pela empresa de fornecimento de energia eléctrica terem prometido aos residentes que irão envidar esforços para que sejam instalados postes com transformadores naquela área por forma a ser estabelecida energia eléctrica ao domicílio."