03 maio 2009

Desfilar, silenciar e desertar


Esse o cabeçalho de uma peça sobre o Dia Internacional do Trabalhador publicado no semanário "Domingo" de hoje. Há ainda, no corpo do trabalho, um parágrafo merecedor de ser conhecido, a saber: "Este ano, em jeito de inovação, parte dos trabalhadores marcharam em silêncio. Passaram pela tribuna sem esboçarem o mais ténue sinal de alegria ou de tristeza. Disseram que estavam tristes porque os salários mínimos recentemente fixados não respondem às necessidades básicas dos trabalhadores” (suplemento economia, p. 7). Recorde aqui.
Comentário: marcha em silêncio, fuga em massa aos discursos: fenómenos interessantes, merecedores de estudo e eventualmente a ter em conta nas eleições deste ano.

3 comentários:

Sensualidades disse...

sera possivel? equilibrar ao objecto da economia com a equidade?

Jokas

Paula

Anónimo disse...

Reflecte o sentimento da verdadeira massa laboral do País. Ja perceberam que de nada vale manifestarem-se ou fazer barulho. A decisão foi tomada. O Governo é que FEZ o governo é que FAZ.

Bayano Valy disse...

pessoalmente vi umas dezenas de trabalhadores a consumirem álcool nas barracas do ferroviário. não sei quantos outros não terão estado noutras bancas nas redondezas. o que pude perceber é que eles apenas marcham mas não ficam para ouvir os discursos.