13 maio 2009

Crise financeira: governo supervisa banca comercial

O governo supervisa a banca comercial para evitar que suceda o que sucedeu nos Estados Unidos e na Europa, disse o ministro das Finanças, Manuel Chang. Há quedas de preços das matérias-primas na ordem dos 50%, sobretudo nas estratégicas como o alumício, principal fonte de divisas do país. Os mega-projectos (alumínio da Mozal, titânio e outros produtos da Kenmare, areias pesadas de Moma, gás natural de Pande-Temane, e energia da HCB) representam 72% das exportações de Moçambique. Confira aqui.

5 comentários:

Anónimo disse...

eles, O GOVERNO, nao tem a minima ideia do que significa essa crise financeira! e muito menos do IMPACTO dala!

Continuam teimosos, a fazer de conta que estao a trabalhar!

esta sendo um DESASTRE!

vai ser uma CATASTROFE!

Anónimo disse...

> Compete ao Banco de Moçambique, de acordo com a sua Lei Orgânica, dirigir a política monetária e cambial do País, na qual se insere a Supervisão do sistema bancário.

> Entendemos, contudo, que o Governo faz bem em aconselhar o Banco de Moçambique a reforçar a sua capacidade de Supervisão, pois podem surgir surpresas desagradaveis: temos algumas instituições bancárias directa ou indirectamente participadas pelo Estado (pelo INSS, LAM, EMOSE, etc.) que podem vir a ficar em maus lençõis!

> Sobre o peso das exportações da Mozal na entrada de divisas no país, já foi dito e redito que é uma falácia: em termos líquidos (exportação de lingotes, menos importação de alumina, energia, etc., o que fica é quase nada)!
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AM

Anónimo disse...

Professor,

esta-se a tentar remendar, aplicando medidas que os EUA e outros paises desenvolvidos estao aplicando.

'e um erro, pois nesses paises o problema surgiu por credito de alto risco concedido, e furando a supervisao bancaria. em Mocambique
nao se concede credito!

No entanto, o impacto sera maior por sermos uma economia dependente em todos os aspectos.

o sistema esta invertido. o problema de fundo sao VALORES HUMANITARIOS que deverao ser trabalhados, para em funcao desses VALORES HUMANITARIOS buscar-se um sistema que deia equilbrio economico e financeiro.

isso 'e que o GOVERNO de Mocambique nao esta disposto a discutir.

se considerarmos os VALORES HUMANITARIOS, descemos imediatamente para problemas especificos como HIV, Ajuda Humanitaria, Credito Bancario, Corrupcao,etc.

por exemplo: HIV o custo que representa e continuara em crescendo nos proximos anos, nao ficara resolvido porque aumentou-se a supervisao bancaria.
mas, podera ficar resolvido, se considerarmos algum investimento na industria de anti-retrovirais, podera nao so inverter a tendencia do crescente custo e ainda aumentar a esperanca de vida, aumentar o emprego e possivelmente gerar lucros.

'e a analise estrategica de todo o investimento que tem que ser feito, em funcao ao HUMANO.

ai, alteramos a situacao, aplicamos melhor os poucos recursos que temos, pois o foco deixa de ser CAPITAL e passa a ser HUMANO.

Essa 'e tendencia GLOBAL.

temos que saber ajustar essa tendencia 'a nossa realidade.

nao entrarmos em fazermos de conta, pois, vai complicar ainda mais.

tem que se estudar, tem que se ouvir todos os que podem contribuir.tem que se buscar os academicos e po-los a pensar em solucoes.tem que se ter a colaboracao da MIDEA!

Nao se pode andar a tentar isto e aquilo porque os politicos assim entederam. eles os politicos entenderam que nao seriamos afectados, agora entendem que estamos a ser afectados.

-os numeros de HIV duplicaram em 2 anos.
- a pobresa aumentou.
- as empresas estao a falir.
- o desemprego esta a aumentar
- o crime cresce.
- o investimento extrangeiro diminui.
- o apoio externo ao OGE comeca a ter constrangimentos.
- muitos outros problemas...

esta-se a perder tempo muito precioso.

Cumprimentos
Abdul Karim

Anónimo disse...

É precisocuidado com determinadas afirmações. Se a HCB exporta é receita para o país. Se a MOZAL exporta sao numeros para a balanaca de pagamentos pois o que vem de receita sao taxas e impostos. É meio oportunista atirar para a frente com as quebras de 50% do preco aluminio. Claro que há uma reduação de 50% das taxas e impostos e a paricipacao dos lucros no empreendimento, mas isso e' muito pouco.

Anónimo disse...

Crise financeira ????

Sigamos o exemplo seguinte (que circulou aí pela Net)

Numa pequena vila e estância de veraneio na costa sul da França chove e nada de especial acontece.

A crise sente-se.

Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dívidas.

Subitamente, um rico turista russo entra no foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 € sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.

O dono do hotel pega na nota de 100€ e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100€; o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100€ que devia há algum tempo; este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os 100€ a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito.

Esta recebe os 100€ e corre ao hotel a quem devia 100€ pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes.

Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100€.

Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.

Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora com optimismo o futuro.

Voltaram a ter acesso a novos créditos ...