Cada vez que uma agência internacional diz que há corrupção em Moçambique ou cada vez que internamente o tema é ventilado, sempre aparecem os que conhecem bem as virtudes dos advérbios.
Assim, os sábios adverbiais imediatamente emitem um comentário-tipo ou uma diatribe-tipo do género "quem nos critica devia olhar primeiro para a sua casa, onde a corrupção também prolifera".
Com o belo também exorcizamos os fantasmas punidores, remetemo-los para a malevolência e, docemente, sem ressaibos de consciência, prosseguimos a saga acumuladora.
Quem ousa ter o desplante de afirmar que não temos direito à corrupção?
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Es muy interesante tu blog. Algunas cosas no las entiendo, que pena. Siento mucho no poder contestarte en portugués.
Un saludo
Hola, Marga, muchas gracias por tu visita. La lengua no es el problema, tu puedes escribir en el español, ningunos problemas. Visitaré su blog hoy. Gracias de nuevo.
Gracias por la visita , me encanta volver a entrar en contacto con el portugues, donde hasta lo más aspero suena tan dulce...
Saludos madrileños
Optimo! Saludos.
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