Existe neste país uma fauna especial, cada vez mais numerosa.
É a fauna dos auto.
Ela é constituída por meritórios auto-escritores, auto-historiadores, auto-sociólogos, auto-analistas políticos, auto-qualquer coisa, que nunca deram ao público um livro, magro que fosse, para que pudéssemos avaliar as suas qualidades, que nunca tiveram uma escrita sistemática na imprensa.
Mas surgem nos jornais, nas televisões e nas rádios cheios de títulos, de predicados e de fala cardinalícia.
Eles, os auto, fazem doutas conferências para plateias maravilhadas ou discutem não importa que tema após terem lido o “Notícias” e/ou recolhido a bibliografia de um colega.
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