Há dias escutei o seguinte diálogo entre dois estudantes universitários, creio que de História:
-É pá, isto de roubo está mesmo numa alta.
-É verdade. Mas um gajo precisa ver que roubo não é roubo muitas vezes.
-Roubo não é roubo, meu?
-Não, roubo não é roubo quando tu roubas os ricos.
-Como assim, meu?
-Roubar um rico não é roubar, é só diminuir-lhe um pouco.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Vendo a coisa nessa prespectiva nada me resta a nao ser concordar. Embora continue a achar que roubar seja sempre roubar seja ao mais rico ou ao menos rico mas...bjs.Tuchamz
Roubo é roubo, seja por quem esteja a ser cometido, seja a quem esteja a ser cometido! Nada mais se discute perante o verbo e o seu significado. Nem do ponto de vista filosófico, roubo permanecerá, no final das contas, um roubo...
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