09 janeiro 2010

Crime em Cabinda


Confira aqui e aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique com o lado esquerdo do rato sobre ela.
Adenda às 17:35 de 10.01.2010: leia informação recente, aqui.
Adenda 2 às 20:14 de 10.01.2010: o primeiro jogo está prestes a começar entre Angola e Mali (Rádio Angola, via Rádio Moçambique).

12 comentários:

Pikintushu disse...

É lamentavel...!não sei se é isto terrorismo, justiça, incopetencia, negligencia ou,etc. Há que se responsabilizar todos que contribuiram para que vidas de inocentes fossem postas em causa!...
força para a seleção do Togo e para as familias das vitimas!

ZE CARLOS disse...

Aqui no Reino Unido existe uma preocupacao com os jogadores que jogam em equipas inglesas e escocesas; alguns treinadores gostariam de ver os seus jogadores regressarem (Phil Brown / Hull,John Hughes / Hibernian),outros apoiam a continuidade da competicao e apenas pedem garantia de mais seguranca (Arsene Wenger / Arsenal)
O Chelsea tambem concorda com a estadia dos seus jogadores; a consternacao e enorme e na minha opiniao a competicao devia ser cancelada, agora que se confirmam a morte de mais elementos da Seleccao do Togo.
Lamento a tragedia e entendo a dor dos familiares e colegas de Seleccao, ja nao consigo aceitar a falta de solidariedade.
Ze Carlos

ZE CARLOS disse...

Professor:
afinal ainda nao foi confirmada a morte de 2 jogadores, ficando ate agora a confirmacao de 3 vitimas mortais; nesta altura a Seleccao Togolesa continua em Cabinda e de acordo c/ o Emmanuelle Adebayor e Thomas Dossevi a equipa vai competir, apesar do governo do Togo ter ordenado a retirada da equipa, agora a contradicao eh entre os jogadores e o seu proprio Governo; os jogadores togoleses querem assim homenagear as vitimas atraves da sua participacao na competicao, numa inversao de estado psicologico, elevando a unidade e trabalho de equipa e este aspecto podera (ou nao) elevar a capacidade competitiva do Togo;
tambem eu proprio acabo por querer ver a competicao realizar-se e condenar veemente este injustificavel ataque.
Saudacoes
Ze Carlos

Carlos Serra disse...

Obrigado pela correcção.

Anónimo disse...

Esta manha o primeiro-ministro Gilbert Fossoun Houngbo mais uma vez afirmou que seu governo ordenou o regresso da selecção nacional da Copa da África de Nações. "Se na cerimonia de abertura do CAN (...), uma equipe ou uma pessoa vem sob a bandeira do Togo, que seria uma representação ilegal. A selecção deve regressar hoje (domingo)", disse o Houngbo numa conferência de imprensa em Lome. "A selecção deve retornar. A decisão do governo não mudou. É uma decisão consciente desde sexta-feira. Bem entendemos a decisão dos jogadores que queriam expressar desta forma seu respeito pelos camaradas falecidas, mas seria irresponsável se as autoridades do Togo lhes deixem continuar ", disse Houngbo. Parece que ainda há grande confusão, se não um conflito entre a selecção do Togo e o governo.

Fonte: .republicoftogo.com

Anónimo disse...

Após o ataque mortal à selecção nacional do Togo, vários jogadores da selecção alemã estão preocupados com segurança no Mundial 2010 em África do Sul. “Eu pergunto-me, como eles querem garantir a nossa segurança no Mundial de 2010”, declarou hoje o guarda-redes René Adler no jornal Retrato de Domingo. “Como selecção certamente seremos protegidos, mas o que vai acontecer por exemplo com os nossos pais e amigos," perguntou o guarda-redes. Semelhante foi a reacção do meio campista nacional da selecção alemã, Simon Rolfes. "Especialmente agora recordamos ansiosamente que em quatro, cinco meses vai ser disputado o Mundial 2010 em África". O médio alemão Bastian Schweinsteiger, de Bayern Munique, mostrou se chocado com a mensagem sobre o ataque à selecção do Togo. "Quando se ouve esse tipo de coisa, ficou estremecido de emoção e subirem os pensamentos”.

Fonte: bild.de

Anónimo disse...

umBhalane, o que é isto, em Angola?

ricardo disse...

O paradoxo. Quando o afro-pessimismo Alemão e o afro-optimismo Angolano convergem.

Primeiro, na RSA, ao contrário de Angola, as infra-estruturas estão prontas e quanto sei, há tempo, dinheiro e pessoas competentes para velar pela segurança do Mundial.

É bom lembrar que, a RSA já acolheu um CAN, um mundial de Rugby, de Cricket e muitos outros eventos desportivos internacionais sem o registo de um único incidente com jogadores e telespectadores. E se servir de reparo, foi em Munique, RFA - 1972, onde decorreram um dos mais negros Jogos Olímpicos de que há memória, sem que isso, servisse para barrar a realização do Mundial da RFA em 1974.

Quanto aos jogadores do Togo, como é evidente, passada a emoção, começa a aparecer a razão do CAN. As grandes fortunas que os seus passes vão perder caso abandonem a competição. E Angola, como é óbvio, não está a ver a banda a pa$$ar. Se a FIFA pode. Angola também pode, à sua maneira. E isso, até um cego é capaz de ver.

Por isso, prevejo um acto de "rebeldia" sem grandes consequências...

ricardo disse...

Como é evidente, quiz dizer espectadores e não telespectadores...

Reflectindo disse...

A outra importante é que há diferenca entre Angola, sobretudo, no enclave de Cabinda e África do Sul. Na Africa do Sul não há conflito armado.
Os países africanos deviam pressionar Angola para o fim do conflito em Cabinda. De que esperam?

Beto disse...

Eu já penso que nos tempos que correm não há segurança em parte nenhuma do mundo. Se nem a CIA e o FBI com todo o seu aparato tecnológico de segurança consegue conter um militante suicida que diremos de nossas forças de segurança! E da facilidade de penetração de céluas terroristas na África. Segurança vai se tornando cada vez mais uma questão de sorte. E aqui no Brasil, essa tragédia está sendo um prato cheio para a imprensa local. Há um vício jornalístico de só se falar de àfrica para apontar tragédias. E se não fosse pelo fato de ter sido metralhada a seleção de Togo, não passaria de mais incidente corriqueiro nesse continente esfolado de todos os lados. Triste África, triste jornalismo...

umBhalane disse...

As regras civilizacionais são agora invocadas, até por terroristas, ex-terroristas, para quem "ontem" TUDO valia.

E o mundo foi-se adaptando à barbárie - e na TV, nem choca muito, tão trivial, tão abundantemente passa, não é?

Pois é, piripiri nos outros é refresco.

O acto em si é tão legítimo como o assassinato do médico Espanhol na Gorongosa, para onde se deslocou num safari, perpetrado pela frelimo, lembram?.

Para ficar apenas por aqui.

Quanto ao que se passa em Cabinda, trata-se apenas e tão só da luta de libertação do Povo de Cabinda, conduzida pela sua vanguarda de guerrilheiros, com amplo apoio popular.

Apenas isso. Bem simples.