Um trabalho do eng.° Noé Nhantumbo inserto no "Diário da Zambézia" de hoje, com o título "Soberania, nacionalismo e migração - Onde é que estamos em Moçambique?", a conferir aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
A fraqueza do Estado quer moçambicano quer outros, creio estar intrísecamente ligada ao conceito de patrimonialismo/neo-patrimonialismo. Se compreendi a explicação de J.F.Medard (1990) sobre a lógica do Big Man: o político procura fortalecer os seus recursos económicos para atingir os recursos políticos e vice-versa, ou seja, procura enriquecer-se para atingir a política e atingir esta para enriquecer – é a ideia do Estado-empresa e político-empreendedor. Como consequência o Estado torna-se fraco, incapaz... e aparece como primeiro da lista na sua destruição a elite política governante.
Sou da mesma opinião sobre os seguintes pontos:
1. “A chamada soberania é algo que se defende através de pequenos actos.”
2. “... não se pode brincar com a soberania e trocá-la por alguns dólares...”
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