algemei as sombras
para que o sol se pudesse vestir
semeei os instantes no futuro
para que o tempo pudesse nascer
colei o rio no horizonte
para que as margens pudessem repousar
inventei o Índico
para que as acácias pudessem florir
fiz-me habitar este poema
para que soubesses que existo
(Carlos Serra)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
29 janeiro 2010
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4 comentários:
Professor, convido - lhe para visitar o seu email carlosserra_maputo@yahoo.com
Maravilha.Lindo!
Porque de facto é maravilhoso, postei este seu poema no meu fb( com a devida referência ao autor e ao Diário, claro)
Digno do lugar dos sonhos!!!
A sua sensibilidade me deixa encantada, mesmo trabalhando com a noticia que na maioria das vezes traz apenas indignação e tristeza, vc não perde sua essência que se mostra sensível a todo e qualquer poema,matéria e comentário seu.
Um abraço meu querido Carlos.
Brasil-Minas gerais
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