A mais visível das disposições do processo de Bolonha é a harmonização dos cursos universitários em dois ciclos: o primeiro, de pelo menos três anos, deve fornecer acesso directo ao mercado do trabalho; o segundo conduz ao mestrado e, depois, para os mais afortunados, ao doutoramento.
O processo de Bolonha introduz um "suplemento europeu ao diploma" e generaliza o "sistema europeu de transferência de créditos", espécie de certificado de competência modular e transnacional, reconhecido por todas as universidades europeias. Depois, Bolonha prevê a supressão de todas as barreiras administrativas que entravam a livre circulação de estudantes, professores e pesquisadores. Finalmente, o processo prevê a operacionalização de critérios e de metodologias comuns para o controlo da qualidade do ensino superior.
A tónica de todo o processo assenta no mercado e nas suas supostas virtudes.
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