Décimo nono número da série. Entro, agora, no terceiro número do sumário proposto aqui. 3. A construção popular do conflito. Após ter abordado a construção institucional do conflito e a construção mediática do conflito, chegou o momento de escrever um pouco sobre a construção popular do conflito. As fontes não são muitas, mas talvez seja possível colher alguma informação nos canais de televisão.
Permitam-me continuar mais tarde.
Permitam-me continuar mais tarde.
(continua)
2 comentários:
Construção popular significa o quê?
Epilogo...
"...Por que os médicos (ainda nao) venceram?
Chegou o mes de Abril e contra as expectativas dos homens de bata branca, nao se procedeu ao ajuste salarial dos medicos. Ao contrario do que se esperava, a AMM primou pelo silencio, o que me leva agora pedir emprestada a previsao contraria do Diario de Um Sociologo.
Sendo assim, por que os médicos (ainda nao) venceram?
Por incrivel que pareca, por culpa deles proprios. Senao vejamos:
1- Apoiaram moral e materialmente os designios do dr. Jorge Arroz, mandando-o para o cadafalso, porque a sua cobardia os impedia de aparecer a frente dos seus colegas de partido;
2- Esqueceram-se do sentido de classe profissional quando Arroz foi despedido pela ONG norte-americana, que lhe servia de para-choques socio-economico para enfrentar o poder, conhecida a sua natureza messianica e traicoeira. Nem sequer lhe arranjaram emprego numa das suas clinicas privadas. Antes pelo contrario, promoveram uma campanha de "solidariedade" a favor do indigente Arroz e sua familia sem "sustento";
3- Preferiram remeter-se ao silencio da disciplina partidaria e esperar que o mesmo seja recompensado a breve trecho com um gesto magnanimo do lider ou entao, conformaram-se mesmo e partiram para aquilo que toda gente ja fazia "o Estado paga e nos fingimos que trabalhamos".
Sendo assim, ha todas condicoes para se concluir que esta primeira batalha foi ganha pelo Governo, logo, espera-se que da proxima vez as tacticas sejam mais letais...
Porque esta e uma guerra que vai continuar. Com novas formas de luta, dissimuladas, sem rosto e disruptivas.
Para a desgraca do ZE-POVAO!..."
P.S. O "aumento" foi de 7%...
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