15 abril 2013

Para ler e debater

Da apresentação: este livro levanta questões de interesse para Moçambique. No Zimbabwe, pequenos agricultores com 5 a 20 hectares estão a demonstrar que são mais produtivos do que os agricultores das enormes propriedades mecanizadas que foram substituir. E empregam mais trabalhadores e fazem mais para reduzir a pobreza.  Moçambique tem dado a maior ênfase ao grande investimento estrangeiro em agricultura.  Pode a experiência do Zimbabwe sugerir que Moçambique deveria dar mais apoio aos agricultores comerciais de média dimensão?

3 comentários:

nachingweya disse...

A experiencia do Zimbabwe não pretende traduzir que a agricultura a pequena escala seja melhor para a economia que a agricultura mecanizada e de grande escala. Informa-nos apenas que as grandes farmas que praticavam a agricultura comercial estão agora ociosas.
Pretender que as farmas de 5 a 20 ha são uma melhor solução economica para agricultura é forçar um pouco a verdade, é baixar a fasquia.
É o mesmo que concluir que a solução do problema dos transportes de Maputo são as carrinhas de caixa aberta só porque não há autocarros. Neste caso as carrinhas de caixa aberta concerteza que serão mais produtivas que os autocarros parados;concerteza que darão mais emprego que os autocarros avariados e farão mais para iludir os avanços da pobreza do que os autocarros inexistentes mas não são a solução do problema, são outro problema.
Como aliás se ve no estado da própria economia zimbabweana!A agricultura de subsistencia não pode ser a base de uma economia agricola.

Salvador Langa disse...

Bem, só me resta comprar o livro e estudar os argumentos.

ricardo disse...

OXFAM...mea culpa?