Da apresentação: este livro
levanta questões de interesse para Moçambique. No Zimbabwe, pequenos
agricultores com 5 a 20 hectares estão a demonstrar que são mais produtivos do que os agricultores das enormes propriedades mecanizadas que foram
substituir. E empregam mais trabalhadores e fazem mais para reduzir a
pobreza. Moçambique tem dado a maior ênfase ao grande investimento
estrangeiro em agricultura. Pode a experiência do Zimbabwe sugerir que
Moçambique deveria dar mais apoio aos agricultores comerciais de média dimensão?
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
A experiencia do Zimbabwe não pretende traduzir que a agricultura a pequena escala seja melhor para a economia que a agricultura mecanizada e de grande escala. Informa-nos apenas que as grandes farmas que praticavam a agricultura comercial estão agora ociosas.
Pretender que as farmas de 5 a 20 ha são uma melhor solução economica para agricultura é forçar um pouco a verdade, é baixar a fasquia.
É o mesmo que concluir que a solução do problema dos transportes de Maputo são as carrinhas de caixa aberta só porque não há autocarros. Neste caso as carrinhas de caixa aberta concerteza que serão mais produtivas que os autocarros parados;concerteza que darão mais emprego que os autocarros avariados e farão mais para iludir os avanços da pobreza do que os autocarros inexistentes mas não são a solução do problema, são outro problema.
Como aliás se ve no estado da própria economia zimbabweana!A agricultura de subsistencia não pode ser a base de uma economia agricola.
Bem, só me resta comprar o livro e estudar os argumentos.
OXFAM...mea culpa?
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