21 abril 2013

A cova não está em Muxúnguè (8)

Oitavo número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no primeiro número: 1. Introdução: o jogo dos lugares-comuns. Escrevi no número anterior que Muxúnguè trouxe novamente à superfície da opinião pública um conjunto de imagens fixadas em certas memórias políticas, imagens recorrentes, cíclicas, como se fusíveis que saltam quando se verifica uma sobrecarga na instalação política do país. Que imagens, que clichés, que estereótipos? Por exemplo: a Frelimo não conhece a democracia porque é comunista; a Renamo não conhece a democracia porque só pensa na guerra.
(continua)
Adenda às 6:49: distribuição - melhor dito, redistribuição - de recursos de poder, eis um tema frequente nas análises políticas que faço neste diário. Entretanto, leia este trabalho da "Rádio Moçambique" aqui.
Adenda 2 às 12:26: sobre o nosso país e a propósito do que se passou em Muxúnguè, importe um trabalho com o título "Recursos naturais e um desafio à ordem política estabelecida", no Stratfor, Global Intelligence, aqui. Agradeço ao RC o envio da referência.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Não acredito que a aversão mútua termine.