19 abril 2013

A cova não está em Muxúnguè (7)

Sétimo número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui. Propus-vos no número anterior um sumário. Prossigo no primeiro número: 1. Introdução: o jogo dos lugares-comuns. A letra da canção de Gilberto Gil parece-me adequada para traduzir o jogo dos lugares-comuns. O que pretendo dizer com jogo de lugares-comuns? Pretendo dizer que Muxúnguè trouxe novamente à superfície da opinião pública um conjunto de imagens fixadas em certas memórias políticas, imagens recorrentes, cíclicas, como se fusíveis que saltam quando se verifica uma sobrecarga na instalação política do país.
(continua)
Adenda às 6:49: distribuição - melhor dito, redistribuição - de recursos de poder, eis um tema frequente nas análises políticas que faço neste diário. Entretanto, leia este trabalho da "Rádio Moçambique" aqui.
Adenda 2 às 12:26: sobre o nosso país e a propósito do que se passou em Muxúnguè, importe um trabalho com o título "Recursos naturais e um desafio à ordem política estabelecida", no Stratfor, Global Intelligence, aqui. Agradeço ao RC o envio da referência.

Sem comentários: