De um trabalho de Tawanda Karombo in Harare: "Existe uma preocupação crescente de que os governos em África, especialmente aqueles na África subsariana, incluindo África do Sul, Zimbabwe, República Democrática do Congo
e Zâmbia, vai exigir um aumento das receitas do sector de mineração na forma de aumento dos impostos e de royalties este ano. A maioria desses governos já estão no
processo de passagem a essa legislação." (tradução minha, CS)Aqui.
Observações: reparais que o nosso país não foi mencionado. Por outro lado, é inequívoca a preocupação do Capital mineiro com o mínimo de gastos locais.
Observações: reparais que o nosso país não foi mencionado. Por outro lado, é inequívoca a preocupação do Capital mineiro com o mínimo de gastos locais.
2 comentários:
Se esses governos exigirem o aumento dos impostos e royalties em boa hora o farão. Pois o momento de se exigir é este, quando todos caminhos do mundo vão dar à Africa. Moçambique, e claro Angola, não são África. São lusofonia. Repare como Angola e Portugal celebram hoje um espantoso Tratado de "Tordesilhas" para dar emprego a uns (portugueses) e abrir portas ao investimento de outros (angolanos) no hermético mercado europeu e norte-americano. Mas os tempos mudaram. Historiadores precisam-se nesses países...para nos explicarem porque o sr. Francisco de Assis (PS - Portugal) defende a adopção de sobretaxas "sociais" nas relações comerciais com os BRICS, visto que estes não têm modelos sociais tão bons quanto os dos europeus, e por conseguinte, a perda de competividade na Europa de EUA é de causas sociais. Curiosa tese esta, vinda de quem vem...
Portanto, quando as coisas se extremarem entre os novos e os velhos senhores do mundo, será para África que eles todos virão a correr. E o que farão então os africanos?!...
Alguns sem pestanejar dirão que é desenvolvimento.
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