25 janeiro 2012

Do poder-coisa ao poder-relação (9)

Nono número da série.
Como escreveu Foucault, uma relação de violência age sobre corpos e coisas: ela força, dobra, quebra, destrói, aspira à passividade do Outro e, confrontada com a resistência, destrói. Pelo contrário, uma relação de poder articula-se sobre dois eixos fundamentais: por um lado, o Outro é sempre reconhecido como sujeito da acção e, por outro, está sempre em aberto todo um campo mútuo de respostas, de reacções, de efeitos e de invenções.
Imagem reproduzida daqui.
(continua)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Sabe Professor muitos políticos "marimbam-se" para os "sujeitos da acção" mal se apanham a dirigir.

TaCuba disse...

Pois é...a "acção" é todinha deles...