Décimo terceiro número da série, dedicada ao estudo das reacções populares à morte do presidente norte-coreano e, em particular, de certas reacções na imprensa ocidental sobre a autenticidade das primeiras. No número nove propus-vos mais quatro pontos destinados a orientar os textos seguintes. Entro, agora, no terceiro, a saber: 3. Identidade e reacção colectiva.
Mas seria imprudente pensar que tudo no comportamento popular norte-coreano tem a ver com automatismos, com reflexos primários do tipo pavloviano face aos estímulos produzidos pelo que parece ser uma poderosa máquina de propaganda do tipo 1984 que procura fazer face a uma outra, especialmente ocidental. Ou que tem a ver na íntegra com a imaginação distopiana. Ou, ainda, se preferirdes, que tem a ver com uma gigantesca especificidade asiática, sempre suposta impermeável aos sentidos culturalmente diferentes.
Prossigo mais tarde.
Nota: confira o seguinte título disseminado por muitos portais: Cenas de desespero no funeral de Kim Jong-il; confira os 181 comentários a um texto de Carlos Vidal, aqui; estude este documento aqui. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
5 comentários:
O que falta afinal nas análises do tipo "pão pão queijo queijo", os bonzinhos americanos e os mauzinhos norte coreanos.
E especialmente achamos que as nossas democracias é que são as verdadeiras democracias.
Hum...estou curiosa de saber como o Prof vai terminar isto...
A morte da princesa Diana fez despejar um rio de lágrimas no ocidente. Eram lágrimas de verdade. A morte de Kim Jong il deixou a Corea num mar de tristeza. As lágrimas que iam caindo eram de crocodilo como os analistas nos fazem crer.
Aguardo pelas "prudentes" conclusoes deste ponto. Espero que nao seja uma nova pesquisa...
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