Com o título em epígrafe, um trabalho de Slavoj Žižek: "A possibilidade de que o intelecto geral fosse algum dia privatizado jamais passou pela cabeça de Marx, nem por perto de seus escritos sobre o capitalismo (em boa parte porque Marx passou ao largo das dimensões sociais do capitalismo). Mas a questão está na base das lutas de hoje em torno da propriedade intelectual: o papel do intelecto geral – baseado no conhecimento coletivo e na cooperação social – aumentou no capitalismo pós-industrial, assim como a riqueza que se acumula, fora de qualquer proporção com o trabalho usado para produzi-lo." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Exclente texto fora da sombrinha liberal.
Digo até mais, sem proletariado "burguês", não há marxismo que justifique sua existência nos dias de hoje...
E por fim, lembrar que Marxismo sempre foi uma proposta teórica, cuja implementação nunca se conheceu. Contudo, insiste-se muito em falar dele, mesmo com a rasteira que a História nos pregou. Porque afinal, o intelecto e a cooperação social permitiram que até o filho da classe mais desfavorecida se tornasse num novo senhor feudal. Não seria melhor propor hoje uma "nova comuna de Paris" à escala global?
Impressionante como há tão poucos comentários sobre esse tema instigador e interessante!
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