11 janeiro 2012

Os dois lados dos "chapas" (5)

O quinto número desta série.
No número anterior escrevi que  faltava dar conta do mecanismo de dupla acumulação, através de duas perguntas: (1) quem são os utentes dos chapas?; (2) quem acumula com eles?
Os chapas que circulam na cidade de Maputo (talvez se pudesse dizer mais adequadamente: os chapas que circulam nas cidades do país) são, na sua grande maioria, destinados a determinados segmentos sociais. Os membros da grande e da média burguesias nacionais não são seus clientes, os clientes surgem de outros segmentos, por exemplo: pequena burguesia, os funcionários de pequeno e médio escalão, trabalhadores, vendedores, estudantes (especialmente os das escolas e das universidades públicas), etc. Chapas são transportes-desenrasca-à-maneira.
Se não se importam, prossigo brevemente.
(continua)

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Caro Professor nada vai mudar, negócios são negócios.

Marta disse...

Aceitamos e prontos, resignação é a bandeira.

TaCuba disse...

Miséria provoca resignação..."é ou não é?"