O quarto número desta curta série.
Escrevi, já, que os chapas são como Jano, o deus romano de duas cabeças, são ao mesmo tempo um imperativo de fiscalização diária e um mecanismo de dupla acumulação. No número anterior dei-vos conta do imperativo de fiscalização diária. Falta, agora, dar conta do mecanismo de dupla acumulação. Duas perguntas: (1) quem são os utentes dos chapas?; (2) quem acumula com eles?
Se não se importam, procurarei responder proximamente.
(continua)
4 comentários:
Todos os chapas deviam ir à inspecção obrigatória, a decência manda que se respeite o cidadão.
Certos interesses empresariais valem mais que a decência, assim com certo pensamento (gente pobre come restos).
Se mandarem o chapas à inspecção podem acontecer duas coisas: Ou acabam os chapas, ou os inspectores de viaturas vão enriquecer... arrisco-me a dizer que 90% dos chapas não estão em condições de circular, pelas regras da inspecção. Todo o mundo sabe disso e por isso tamos todos aqui caladinhos e cumplices...
Algum dia chapas foram feitos a pensar na dignidade humana de quem viaja????
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