"Ao contrário do que pensam algumas pessoas, a democracia não é a ditadura da maioria. Ela exige regras. Para que o voto não se transforme num mero plebiscito, para que as minorias sejam respeitadas nos seus direitos, para que continue a vigorar a lei que vive acima dos poderes de cada momento. Uma democracia só o é se estiver garantida a separação de poderes, se existir uma imprensa livre, se existir na sociedade um grau de autonomia mínimo que permita que ela não seja refém dos detentores circunstanciais do poder político, se à oposição forem dados instrumentos para o ser e se aos eleitores forem dadas as condições para decidir em liberdade." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Excelente, tiro na mouche por aquelas bandas, mas outras bandas podem ser pensadas.
É uma tentativa de perfumar a democracia.
Este sistema nunca serviu para NADA, apenas para legitimar o mal.
Ponto final.
Zicomo
PS: Ha gente que continua achando que é adamastor da verdade, tudo fazem para apodar o comentario alheio. Na guerra vi gente assim que disparava bazuca para moscas.
Este excelente texto mostra-nos que o caciquismo-cientifico e um sistema politico transversal a todas bandeiras politicas. Reconheci na descricao alguns sintomas comuns ao que ja tinha visto ou ouvido falar sobre Chile de Pinochet, Cuba de Fidel, ou do Mocambique contemporaneo, so para citar alguns.
Solucoes? Eu creio que independentemente da inepcia das instituicoes do continente, ha um ensinamento que nos acompanha sempre. A democracia deve poder regenerar-se continuamente. Democracia na mao de dogmaticos, e o mesmo que nada. Nao se pode conceder aos inimigos da liberdade o privilegio de serem os fiadores dela. Fico a imaginar se nao seria melhor para os portugueses e os madeirenses em particular, se o seu sistema politico pudesse:
1- Nao eleger deputados que nao se dedicassem somente as questoes parlamentares;
2- Eleger deputados em circulos uninominais e nao por listas partidarias;
3- Eleger cidadaos independentes a AR, sem ser por listas partidarias.
E outras coisas mais. E como e evidente, que isto depois nos servisse de inspiracao tambem!
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