Prossigo esta série, portadora, obviamente, de um teor perverso.
Após uma curta introdução à história de Quelimane - uma civilização índica que nunca esquece o interior -, entro agora um pouco na propaganda política.
"O grande actor político comanda o real pelo imaginário", assim escreveu um dia Georges Balandier. Comandar o real pelo imaginário e fazer levedar o real com o símbolo e a utopia, tentar persuadir as pessoas de que é possível ser-se outramente ou de que é possível ver-se outramente, enfim produzir a imagem, a crença, a vertigem da "instituição imaginária da sociedade", bem como os reflexos adequados - tal é o objectivo central do conjunto de técnicas da propaganda eleitoral. A propaganda eleitoral visa seduzir e dirigir a opinião pública. O seu fundamento não é o real, mas a imagem que as pessoas constróem desse real.
Prossigo mais tarde. Foto reproduzida daqui.
Após uma curta introdução à história de Quelimane - uma civilização índica que nunca esquece o interior -, entro agora um pouco na propaganda política.
"O grande actor político comanda o real pelo imaginário", assim escreveu um dia Georges Balandier. Comandar o real pelo imaginário e fazer levedar o real com o símbolo e a utopia, tentar persuadir as pessoas de que é possível ser-se outramente ou de que é possível ver-se outramente, enfim produzir a imagem, a crença, a vertigem da "instituição imaginária da sociedade", bem como os reflexos adequados - tal é o objectivo central do conjunto de técnicas da propaganda eleitoral. A propaganda eleitoral visa seduzir e dirigir a opinião pública. O seu fundamento não é o real, mas a imagem que as pessoas constróem desse real.
Prossigo mais tarde. Foto reproduzida daqui.
(continua)
4 comentários:
Povo tem aprendido um pouco, prometer e depois não cumprir já não dá. Ganha quem menos prometer.
Concordo, ai de quem prometer tapar buracos.
Linda fotinhaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
Essas Eleições Vao Animar !
Enviar um comentário