Semanário "Magazine Independente". Clique sobre a imagem com o lado esquerdo do rato para a ampliar.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
10 comentários:
simplesmente incrível nesta Republica!
Quanto mais pobre são os Países, mais pretendem exibir um poder que não têm.
Estado Moçambicano não "tem capacidades" para satisfazer estes caprichos todos!
é uma veronha para um País tão pobre como o nosso.
boa reportagem Lourenço!
Cavaco Silva vive em casa própria, tipo 3 arredores de Lisboa.
O primeiro-ministro da Bélgica, idem e até anda de tram.
Enfim...
Zicomo
Estamos mal mesmo. Os Presidentes dos parlamentos, os Presidentes ou Primeiros-Ministros dos países que drenam dinheiro para Mocambique exigem tudo isso que Macamo e Mulembue exigem? Têm seis carros e querem que o Estado crie condicões? Sabem estes senhores que quem pagam pela vida deles são os pobres dos países doadores?
E este é apenas um caso de duas pessoas, daí que podemos imaginar a nomenclatura toda.
Não há mesmo alguma possibilidade para fazer compreender essa gente que o nosso país é pobre? Quem obriga essa gente para ocupar os cargos que ocupa?
Demitam-se, senhores!
Concordo, isto é mesmo um insulto à pobreza.
Porque em Africa tem de ser sempre diferente?
Ostentamos o que não temos.
Maria Helena
E assim. E se a sra. Macamo embirrar em imitar seu colega Mulembwe, vamos procurar outra moradia tipo 7!
Luxo na miseria. E ainda falam de auteridade...
Mas, quem e que falou?!
Calma gente!
"Eu" pago.
Lá dizia o outro:
- Os contribuintes pobres dos países ricos pagam, para os ricos dos países pobres.
Os ricos de ambos os 2 lados, fazem negócios e trapaças juntos.
De avental...
E os pobres de ambos os 2 lados, ficam a ver os combóios a passar...
A Sra Veronica Macamo é uma alta dirigente do Estado e como tal merece tratamento adequado. Agora se sao 5 ou 7 mil dolares eu ja nao sei. O que sei é que dirigentes deste calibre têm que ter condicoes protoculares para receber visitas de alto nivel. Mas eu acho que o Governo e o Estado deveriam estabelecer regras e limites. Isso seria o ideal. E também fazer cumprir as leis. O que na verdade deveria acontecer é que o antigo Pr da AR deveria abandonar a casa protocular e ir para a sua barraca. Isso evitaria todos estes problemas... Mas como dizia um amigo indiano:
"Portugues muito mau. Faz lei, cumpre lei. Frelimo muito bom: Faz lei, esquece lei" E por isso o anterior Pr da AR continua na casa do Estado, porque a lei foi esquecida...
Mas a FRELIMO sao todos eles. Incluindo a sra. Macamo...
E isso, nenhuma falta de sentido de estado e capaz de branquear. O que conta, no final do dia, e que mais um imposto sera agravado, ou mais uma rubrica sera amputada no OGE para satisfazer os caprichos de duas PRIMADONAS da FRELIMO!
E isso, alem de imoral e inaceitavel. Sera que Mulembwe esta acima da LEI? E porque? Se foram capazes de meter no xadrez dois ex-ministros de Chissano com evidencias baseadas em rumores e leis anacronicamente usadas, porque NAO fazer cumprir o que manda a LEI dando um ultimato para o sr. Mulembwe sair do seu burgo por evidente crime de abuso de confianca no uso de bens imoveis do Estado?
Ou sera que este instrumento juridico e inexistente na Republica de Mocambique?
Este e mais um exemplo cristalino do dois pesos, duas medidas que e o nosso sistema judicial.
Disse
Claro! Este e o ultimo caso de uma centena deles la mais para fora da capital. Ora se os outros fazem porque nao o senhor Mulembue nao bater o pe? Este senhor sabe que tem de sair da casa oficial, mas testa a capacidade do funcionamento de um estado fragil, infiltrado.... e o Mulembue sabe e quer ver onde a corda parte.
Então, que faça o povo também, quando lhe apetecer. E com este andar, talvez cheguemos à Somália...
Estranha forma de vida.
Enviar um comentário