O fim de mais uma série, esta, com mais algumas hipóteses.
Escrevi no número anterior que não estávamos mais na etapa púdica da acumulação, que esta era e é a etapa pública, visível, exposta, sem rebuços. O Capital quer rendimento e ganho sistemático, o trabalhador deve trabalhar, independentemente do que ganha e do como pode sustentar-se e reproduzir-se. O apelo em favor da Nação trabalhadora encobre o apelo laboral em favor da mais-valia do Capital. O recurso sistemático ao qualificativo (directo ou indirecto) "preguiça", o apelo sem fim ao "trabalho", tudo isso tem a ver com a alma sedenta do Capital.
(fim)
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