O leitor Agostinho Jorge esteve em Montepuez e escreveu ter andado a contar os camiões que transportavam madeira. A foto é dele, do texto com o título em epígrafe extracto o seguinte: “As árvores são parte de templo sagradas onde as comunidades realizam ritos espirituais. As árvores são elementos que outrora parte desempenhavam nobres serviços ambientais tais como produção de oxigénio e sequestro de carbono, só para mencionar alguns. As árvores que se transportam são parte de uma farmácia natural onde comunidades extraiam medicamentos para curar os muitos habitantes da aldeia que não encontravam solução para seus problemas de saúde nos poucos centros de saúde existentes. As árvores eram como que lojas do povo onde, gratuita e regradamente, comunidades extraíam cordas, estacam, barrotes e tantos outros materiais para construção de suas casas. O mel agradável e puro, que alimentava comunidades em tempos de estiagem ou que era vendido para se comprar alimentos que não são produzidos localmente, será produzido em cada vez menos quantidades dada a redução na quantidade de árvores. As flores das árvores, fonte de pólen para as abelhas poderão escassear.”
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Nem comento.
Mas professor, Mas professor por que será que não se consegue parar com o saque?
Há um texto na página do leitor do jornal Notícias de hoje onde o autor procura mostrar que a nossa pobreza não está na nossa preguiça mas sim na ausência da ética, da responsabilidade, da integridade, o desrespeito às leis, etc.
Nós acrescentamos que os níveis de “coeficiente Gini” (níveis de desigualdade na distribuição da renda) são inaceitáveis no país devido ao mito de um capitalismo de desenvolvimento exógeno.
A de mais quando os moçambicanos falam são banidos e tidos como inimigos só quando é um estrangeiro porque é tido como consultor.
A Sasol Temane de cerca de 47% de trabalhadores estrangeiros, não sei que conhecimento querem transferir para outros trabalhadores com mesmo nível de formação (electricistas, soldadores, etc!!!).
Estamos a vender o nosso próprio país e não estamos a receber nada em troca...
Mete medo pensar no futuro!!!!
Autêntico Take Away Chinês! Regards, Fijamo (...)
Que futuro para Moçambique assim?
Só não sente, quem não tem coração!
Que diz a ministra do ambiente Alcinda de Abreu sobre o saque?
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