Tens um problema para o qual desejas criar uma certa atmosfera política de sim, de um sim sistemático, útil a certos grupos. Então, chamas um ou dois dos chamados analistas - pessoas de pensamento profundo - que bem conheces e a quem colocas uma pergunta cuja resposta evidentemente já sabes (e ele/eles também) qual é: sim. Sempre será sim.
2 comentários:
O politicamente correto.
Publicado em Agosto 22, 2009 por flaviosiqueira
Vivemos na era do politicamente correto.
Onde assumir posturas se confunde com intolerância e definir um lado se parece com radicalismo.
O Politicamente correto é aquele que tomou pra si a prática da moral dos dias de hoje, seguindo o fluxo como dogma religioso. Tem suas opiniões, mas em público não diz nada.
Soberana e piedosamente coloca-se em posição superior de arrogante tolerância, sem se dar conta que sua tolerância, não passa de medo.
São tempos de imposição da aceitação onde até através de leis, pretende-se forjar uma sociedade mais equilibrada.
Verdade vira diplomacia e toda verdade que não seja diplomática é relativizada.
Relativismo é a bandeira do politicamente correto.
São escravos da aparência do bom e virtuoso, adoecendo na alma a medida em que sufocam aquilo que pode parecer feio.
Uma sociedade “correta” é aquela sem vida, sem discussões, sem de fato tomar partido de nada porque sempre que há posicionamento é em nome da aparência e da necessidade em estar na luta certa, mesmo sem saber qual é.
Quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mais fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna ja que nele não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.
É quando o sim e o não são necessariamente o que parecem pois em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias, porque se as circunstancias não forem as ideiais, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo na prática, não será tratada assim. Afinal o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.
Vivemos em tempos de culto a si própria e a aparência sabendo que se dentro sou vazio, por fora devo pelo menos aparentar ser alguma coisa.
Viramos uma pasta, um eco do outro em uma sociedade que é quase regida por uma espécie de insconciente coletivo que, no fim das contas, é mantido por interesses de todas as espécies, menos do bem coletivo.
Até que ponto o medo de assumir posições e ser você te afilige a ponto de assumir discursos que não são seus ?
Em principio pode parecer bobeira mas o problema é que ao percebermos viramos pasta que não pensa, não sente e não vive, mas sobrevive em nome da aparência alimentada pela necessidade se simplesmente ser aceito.
Pense nisso.
Lutando contra a psico-tirania...
http://theyesmen.org
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