18 janeiro 2010

Ainda não temos

Ainda não temos em Moçambique a pesquisa que caminhe sistematicamente pelos lados dos trabalhos de Georges Balandier e de outros e que mostre e analise a ligação íntima entre o político e o divino, que mostre e analise a produção sistemática e intencional dessa relação através de certos canais, que mostre e analise a teatralidade política (recorde postagens minhas aqui e aqui), o Estado-espectáculo, o reverencialismo dos súbditos, o clientelismo, a teia de favores, os banquetes, etc.

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