16 janeiro 2010

A morte do Kudeca



O Cine Esplanalda Kudeca começou a ser demolido na cidade de Tete. Foi posto em actividade em 1975/1976 e na sua esplanada actuaram, por exemplo, Zeca Afonso, Miriam Makeba, Grupo RM, Tabanka Djaz e Companhia Nacional de Canto e Dança. Em seu lugar surgirá um hotel. Fotos de Arune Vali. Recorde aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

..realmente o que falta em Tete é espaço,não dá nem para tecer um comentário, de tão óbvio que é o jogo de interesses, neste caso...
Moçambique vai-se vendendo a retalho...
o que vale é que ainda há muito para se vender e como tal tudo passa impunemente !!!
TÓXICO

Abdul Karim disse...

e assim continuamos... na pseudo-construcao do nosso pais....

Anónimo disse...

INFELIZMENTE NÃO TIVE O PRIVILEGIO DE CONHECER O KUDECA das duas vezes que escalei Tete. O mesmo Kudeca que foi uma referência incontornável da juventude e por isso um importante foco de desenvolvimento cultural. Um lugar com uma intensa programação cultural todos os dias, por isso respirando juventude. Essa mesma juventude que hoje tem construído um saber e hábitos culturais enraizados que infelizmente esta geração não têm. O “Kudeca tinha já na altura excelentes condições acústicas, cómodos assentos na plateia, e camarotes” (sitação de um compatriota que teve a vantagem de furar o Kudeca no auge).

É sem duvidas uma perda muito grande para a nossa história.

É extremamente importante referir a desvalorização que se verifica em relação a casas com uma arquitectura de grande relevo histórico, à degradação de capelas e Igrejas, que têm sido votadas para o abandono tais como: a casa dos bicos eo Grande Hotel na Beira, a Catedral Velha, o Super Mercado Monte Giro e o Cine Teatro Águia em Quelimane e muitos outros monumentos degradados que poderia citar, mas pretendo apenas levantar o problema a fim de sensibilizar para a adopção de uma política nacional de preservação do Património, por parte de quem de direito.
Há vários monumentos e edifícios no nosso país que se encontram em degradação.

Esta situação de abandono representa alguma falta de iniciativa, que se verifica um pouco por todo o País; como exemplo flagrante da deterioração temos a Escola Industrial e 1º de Maio de Quelimane, a Escola Básica Agrária de Mocuba e as diversas fábricas que foram remetidas ao abandono.

Fraterno abraco de Fijamo - Quelimane

Anónimo disse...

INFELIZMENTE NÃO TIVE O PRIVILEGIO DE CONHECER O KUDECA das duas vezes que escalei Tete. O mesmo Kudeca que foi uma referência incontornável da juventude e por isso um importante foco de desenvolvimento cultural. Um lugar com uma intensa programação cultural todos os dias, por isso respirando juventude. Essa mesma juventude que hoje tem construído um saber e hábitos culturais enraizados que infelizmente esta geração não têm. O “Kudeca tinha já na altura excelentes condições acústicas, cómodos assentos na plateia, e camarotes” (sitação de um compatriota que teve a vantagem de furar o Kudeca no auge).

É sem duvidas uma perda muito grande para a nossa história.

É extremamente importante referir a desvalorização que se verifica em relação a casas com uma arquitectura de grande relevo histórico, à degradação de capelas e Igrejas, que têm sido votadas para o abandono tais como: a casa dos bicos eo Grande Hotel na Beira, a Catedral Velha, o Super Mercado Monte Giro e o Cine Teatro Águia em Quelimane e muitos outros monumentos degradados que poderia citar, mas pretendo apenas levantar o problema a fim de sensibilizar para a adopção de uma política nacional de preservação do Património, por parte de quem de direito.
Há vários monumentos e edifícios no nosso país que se encontram em degradação.

Esta situação de abandono representa alguma falta de iniciativa, que se verifica um pouco por todo o País; como exemplo flagrante da deterioração temos a Escola Industrial e 1º de Maio de Quelimane, a Escola Básica Agrária de Mocuba e as diversas fábricas que foram remetidas ao abandono.

Fraterno abraco de Fijamo - Quelimane