Aqui está, creio, um tema interessante: o poder dos universitários. De facto - usando eu, agora e aqui, o termo poder no sentido usual -, os universitários reclamam-se de um determinado poder, de um imenso poder, o do saber. De onde vem esse imenso poder? De que mecanismos se servem os universitários para produzir e reproduzir o seu poder?
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Não há poder entre universitários (salvo raras excepções)...simplesmente porque está tudo com medo de avançar de forma autêntica devido a influências políticas...
espelho da terra
Aguarde a continuidade...
Segundo Foucault, os saberes são passíveis de transformação em poderes. Para além deste autor clássico, existe um extraordinário livro de uma socióloga portuguesa sobre esta matéria. Passo a publicidade, deixo-vos aqui a referência:
Carapinheiro, Graça (1993), Saberes e Poderes no Hospital, Porto, Edições Afrontamento.
Já agora deixo também a informação sobre este congresso:
http://www.xconglab.ics.uminho.pt/
Eventualmente pode interessar a alguém.
Carlos Serra: o tema do poder é interessantissimo... assim que puder voltarei a entrar na discussão!
Obrigado pelas referências, João.
Enviar um comentário