

De acordo com o jornalista Nelo Cossa, do semanário “Zambeze” (edição de ontem, p.22), crianças entre os nove e os 12 anos vendem moeda estrangeira (dólares norte-amerianos e zimbabweanos, rand sul-africano e a kuacha malawiana) em Chuchamano (posto fronteiriço entre Moçambique e o Zimbábuè) e Moatize (posto fronteiriço do Zóbuè entre Moçambique e o Malawi). Segundo o jornalista, há crianças que movimentam mais de dois mil dólares.
O negócio permite comprar comida, material escolar e roupa.
À retaguarda das crianças parecem estar mulheres, as titias, num complexo sistema de contrabando e suborno que envolve a polícia.
No Zóbué, o jornalista viu crianças a fumar e beber bebidas alcoólicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário