Sabeis que, aqui e acolá, tenho procurado mostrar como, no dia-a-dia, generalizamos de forma abusiva a propósito do que vemos, sentimos, ouvimos, etc.
Eis, a propósito, o extracto de um livro de Simone de Beauvoir: “A condescendência dos adultos transforma a infância numa espécie, cujos indivíduos se equivalem: não havia nada que mais me irritasse. Na Grillière, porque eu comia avelãs, a solteirona que era professora de Madeleine declarou doutamente: “As crianças adoram avelãs!”” (Memórias de uma menina bem-comportada. Lisboa: Bertrand, 1975, p. 63.)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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