Escuta, sociólogo, faz o seguinte: vai ali para o Xiquelene ou, melhor, vai para as bancas do carvão ali à saída da cidade, junto à rotunda, onde estão as nossas mamanas sentadas ao sol horas seguidas, com os filhos às costas.
Vá, deixa um pouco as consultorias e faz isso, para te reciclares, para te re-oxigenares, para te re-humanizares.
Senta-te, não leves nem bloco nem caneta. Senta-te como elas, com as mamanas, no senta-abaixo, como se diz popularmente, quer dizer, senta-te no chão.
E observa, coisa a coisa, detalhe a detalhe, toda aquela espantosa lufa-lufa, todo aquele mundo sem fim do bula-bula, no anda-que-anda, no vai-vem, hora após hora, desde manhã levantada ao sol a pôr-se.
Mete dentro de ti tudo, palavras, gestos, movimentos.
Não deixes absolutamente nada de fora: histórias, críticas, risos, choros, tristezas, alegrias. Colhe tudo da química espantosa dessa vida, dessa labuta dura.
Sabes, sociólogo, junto ao senta-abaixo da modesta carvoeira que tem o filho às costas e a quem ela alimenta com o resto de mandioca do dia anterior ou com o excedente de amendoim para venda, tens todo o país à mão, o real país, em bruto, aquele que não cabe nas estatísticas e nos relatórios bien que damos a conhecer nas climatizadas salas dos hotéis mais caros da cidade.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
7 comentários:
Não faça o que faço, faça o que digo!
Carlos Serra é para mim, dos que se encontram em Moçambique, o ‘melhor’, o mais ‘criativo’, dos sociólogos de que o País se pode argulhar de ter. Um país de talentos singulares! Assim como só temos Lurdes no atletisto. Na sociologia, pelo menos, restam ainda algumas excepções que não vou mencioná-las aqui!
Serra tem demostrado ter imagimanção e a ‘mentalidade sociólogica’ mais refinada e apurada da actualidade. Descordais? Provem-me, o contrário! O que mais tem escrito (pelo menos, que outros saibam); mais tem públicado, com mais alto grau académico (irrelevante, mas importante)etc. Não me esquieci de ti E.M! É professor, na mais profunda dimensão do termo! Basta se lêr este blog, que não há melhor evidência, alêm da sua ‘adaptação’ as recentes tecnologias de ensino e aprendizagem. Diz coisas incríveis sobre, nosso real, o quotidiano. Enfim. Espero que um dia a nossa “casta” ainda o saiba reconhecer em tudo que tem de mérito! Diria, sem nenhum exágero, que ser sociólogo é fazer boa parte do que Serra faz! Boa parte!
Mas não foi para enaltecer estas qualidades todas, bem merecidas - que não deviam constituir novidade para qualquer ciêntista social Moçambicano atento – que escrevo estas linhas. Escrevo para discordar! Para críticá-lo. Ou melhor, escrevo, para sugerir uma perspectiva distinta da que me parece sugerir neste texto pequeno –“Vá, sociólogo, senta- abaixo e colhe o país real!” que me atrevo, modestamente, comentar.
Pessoalmente tenho sido um crítico severo da ameaça que o ‘sindroma da consultória’ representa para as ciências socias em Moçambique. Altertar para cegueira de olhos abertos aqui as consultorias nos suscitam parece-me ser o razão central de ser do texto de Serra. Nisso estaria de acordo com Serra! Não concordo, porém, com a idea que se pode inferir daquele texto segundo a qual existe um lugar, previlêgiado, para se captar melhor o pulsar, sociológico, do nosso País. O senta-abaixo. Não existe lugar defenido, previlêgiado, para se perceber o social, um fenómeno especifico, senão observando esse mesmo lugar, esse fenómeno. Mas em momento algum esse lugar, esse fenémeno, pode subsumir a totalidade da realidade social que constitui um país. Como sugere a passagem seguinte:
“Sabes, sociólogo, junto ao senta-abaixo da modesta carvoeira que tem o filho às costas e a quem ela alimenta com o resto de mandioca do dia anterior ou com o excedente de amendoim para venda, tens todo o país à mão, o real país, em bruto, aquele que não cabe nas estatísticas e nos relatórios bien que damos a conhecer nas climatizadas salas dos hotéis mais caros da cidade”(Serra, 2006).
Em outras palavras, não se é mais sociólogo quando se vai ao ‘senta-abaixo’do que quando se observa a rotina de Serra entrando e saido do Campus Universítário. Não se é menos sociólogo, e conhecedor da realidade social, quando se de-limita a nossa observação aos frequentadores da lanchonete do sr. Pereira no CEA. Por sinal, um lugar com preçários, provavelmente, cumprimdo uma função sociologica fundamental em sociedades como a nossa. A de Selecionar! Não se é menos sociólogo, quando de-limitamos o nosso objecto a sala de aulas etc. Enfim, quero dizer que existem vários locais de crime! Cada um deles passível de produzir um excelente criminologista, um excelente sociólogo! Mas nenhum deles nos pode dar a imagem do país real, senão o próprio país real! Não existem lugares representativos do país real! Cada lugar é cada lugar, na sua singularidade! Cada lugar é parte integrante do que faz este país! Estive em Maputo de férias e decidi observar por alguns dias a vida dos que vivem nas arredores do caracol. Sim, aquele lugar que nas madrugadas e fins de tarde de Maputo se transforma numa espécie de ginásio para o relaxamento físico em por lazer ou por cumprimento de ordens médicas para um certo tipo de Moçambicanos e estrangeiros. Aquilo lá é Moçambique real! Aquelas ruelas bem apresentadas, sem burracos, sem, lixo, cheias de guardas NEGROS velando pelo sono de gente de ‘Cor’- aqueles sim- são de côr. Desse-lhes uma chapada para que a tonalidade da pele mude, e muda mesmo!
Fazer e mandar fazer!
Qualquer leitor atento, já pôde perceber, ao transcorrer os textos expostos neste blog que Serra se refere sempre aos seus investigadores de terreno. Em outras palavras, aqueles que emprestam os seus olhos a Serra para poder observar a vida do ‘Senta-abaixo’, da IURD, e de outros lugares muitas vezes inóspitos! Professor, com todo o respeito que tenho por si e pelo seu trabalho.
Há quanto tempo não põe a mão na massa? Há quanto tempo não entra num chapa? A quanto tempo não vai ao Xipamanine? Há quanto tempo, não sente o pulsar daquela gente nos apertos e empuradelas do fajardo? Isso não faz de si menos sociólogo, pois não? Eu creio que não! Mas se fôr por lá que seu interesse reside e lá não põe os pés, então faz!
Não caberia aqui um debate sobre a localização espistemológica do sujeito cognescente. O tipo de debate sugerido, por exmplo, em “As aventuras de Karl Marx Contra o Barão de Munchhausen”. Nesse debate, cito-o de memério, Marx sugere a existência de um lugar previlêgiado para se captar o verdareiro sentido da história. Um lugar onde a distorção decorrente da visão burguêsa da história seria eliminado. Não creio que seja essa a sugestão de Serra, pois se fôr, enferma do mesmo vício que a de Marx. Tenho para mim, que se nenhuma posição espitemológica é isenta dos nossos ‘valores’, nenhuma pode ser previlêgiada para produzir qualquer tipo de conhecimento universal. Visto do senta-abaixo ou visto da summerchild é, apenas, a conscíência e a habilidade metodológica do investigador que poderá o permitir uma leitura rigorosa do país real.
Melhores cumprimentos
Patrício Langa
Cape Town, 24/06/05
Saudações!
Só agora vi os comentários referentes a esta entrada. Acredito que tenha sido por lapso, mas não fui eu, Mangue, quem fez o primeiro comentário. Creio, também, que, pela outra entrada “não há mirantes sociológicos privilegiados”, já se tenha apercebido. A despeito, e por ter aparecido o meu nome, senti-me na obrigação de dar o meu ponto de vista - nem tanto em relação ao assunto tratado no texto, mas em relação à sua interpretação, isto é, do que serviu de base à crítica.
Para mim, vista no conjunto do texto, a sentença citada pelo Patrício Langa (e o texto em si), primeiramente, não sugere uma espécie de mirante privilegiado. Sugere sim, ainda no meu entender, a prevalência, em Moçambique, de uma forma de “exercer” a sociologia – as consultorias, que não deveriam ocorrer a expensas das outras formas.
O Langa levanta algumas questões importantes, mas pode estar a deixar de lado outra questão igualmente importante. Ou seja, a não discriminação das formas negligenciadas de “exercer” a sociologia pode ser, por si, uma discriminação, isto é, pode ser uma maneira tênue de mirante privilegiado a favor da forma predominante (consultorias).
Quanto ao “olhar real” – ao que me pareceu em segundo plano – de facto, nem uma nem outra (seja do Xiquelene ou da Cantina do Pereira), pode, por si, ser colocada como se fosse o todo.
Abraços,
Mangue
Acabo de apagar um longo comentário ao comentário do P. Langa. Sobre as questões de "local" de onde se observa. E opina. Apago-o pois não vale a pena contra-argumentar, Langa é um intelectual consistente, não escreve no ar. É a sua posição. E decerto reflectida.
Fico apenas surpreso, como sempre, com o silÊncio, e até com a escrita, concordantes com este tipo de discurso (em post acima V. pacificamente o integra). Intelectual e idealmente (ideologicamente, se quiser). O local de onde Langa fala, de onde observa, "racialista", é muito limitado intelectualmente - há outros postos de observação mais profíquos. O local de onde humoriza (no remoque às cores esbofeteáveis) não é apenas deselegante (que o fosse, qual o problema de descontruir as censuras da "elegância" sociologicamente demarcada?). É politicamente muito complicado, perigoso. E intelectualmente contraditório (ainda que recorrente). E não é um deslize, é um prisma.
O encanto metodológico que recobre o discurso não me faz olvidar o "ovo da serpente" que aqui se choca. Que há disto em todo o lado há. Mas nem em todo o lado há o silêncio, concordante ou timorato. E é esse silêncio que tanto me angustia, mero hóspede.
Existirá um Racista, escondido, em mim?
Perguntai-te se não há um ‘racista’ dentro de ti antes de procurá-lo em outrem. Parafraseo Carlos Serra, enquanto faço esse exercício, fundamental, introspectivo.
Pois acho, sinceramente, que o não devia ter feito. Digo, apagado o comentário.
Presumo, na eventualidade de o ter lido, que encontraria razões plausíveis que me dissuadissem de continuar a pensar como penso. Outrossim, penso que a razão que apresenta para nos ter retirado a possibilidade de ler a sua reacção completa serviria justamente para justificar o não apagar.
A linguagem que usarei neste comentário, do comentário ao meu comentário ao texto de Serra, parte da suposição que faço de que me dirijo ao JPT. Es tu, JPT, caro colega? Tenho quase a certeza de que se trata de quem imagino, pelo estilo de crítica, de escrita, pela profundeza da observação. Só pode ser o colega do DAA, a quem desde já agradeço pelos elogios, e também pela crítica curta mas mordaz.
Tenho, no entanto, que fazer alguns reparos em algumas de suas premissas ou pressupostos para a crítica que me endereça, por duas razões centrais:
A primeira pode se encontrar na seguinte premissa presuntiva: “Falo de um lugar ‘racialista’ intelectualmente limitado”. O que o faz augurar que possa estar a criar espaço para um discurso intelectual racista camuflado. Portanto, o tal “ ovo da serpente”.
Espero que JPT ao usar a termo ‘racialista’ esteja consciente e a sugerir uma diferença entre este e o de racista. De contrário é de racista que, de forma eufemista, estaria a considerar-me. Eu noto um hiato entre os dois termos. No mínimo ia sugerir esse hiato. A humanidade se racializou, mas também produziu ideologia racistas. São coisas diferentes, para mim. Na interessa, aqui e agora, trazer a história dessa racialização. O que importa é que a partir dessa racialização, que se complexificou – assim termos como Indiano, Espanho, Português etc que durante tempo indicavam apenas procedência geográfica, adquiriram um conotação racial juntando-se assim a Negro, Branco, Mestiços etc – assente em estruturas biologicas se produziram também relações sociais de dominação.
Se o primeiro termo, com todos os reparos espistemetodológicos que se possa fazer, quer se referir a formas classificatórias, a categorias classificatórias, despojadas de todo o sentido ‘ideológico’, reclamando, apenas, um estatuto descritivo da realidade socialmente racializada; o segundo já é ideologicamente preconceituoso. O segundo parte das diferenças fenotípicas para justificar o acesso ou a vedação ao acesso a recursos materiais e simbólicos a partir dessas mesmas diferenças.
O primeiro classifica, o segundo desqualifica. O primeiro reconhece diferenças fenotípicas (essas diferenças não são uma construção social são reais, é um facto bruto colocaria John Searle, o filósofo) o segundo hierarquiza a partir dessas diferenças cria sistemas de dominação. A ideologia que justifica a hierarquização das diferenças encontra o seu sentido no segundo sentido do termo. Não me parece ser isso que faço!
Não vejo necessidade de entramos em todo aquele debate Levy Straussiano sobre raça–Raça e História – como construção social. Não obstante, concordar com boa parte dos argumentos que desbiologizam, sociologizam e historicizam, a ideia de raça, penso que o efeito desse constructo é real, ou passa a ser real nos seus efeitos e consequências. Nas nossas acções tomámo-las em consideração, consciente ou inconscientemente, por acção ou omissão. Pelos silêncios consentidos.
A diferença entre sexos é um exemplo que vem a calhar. É factual. Porém os significados, poderes e restrições, atribuídos a cada um não têm nada de natural. São construto social. Não impede, todavia, que esses mesmos tenham um efeito real quando tomados em consideração nas nossas acções e omissões. Saber e dizer como, De Bouvoir o fez, que não nascemos mulher ou homem, mas tornámo-nos, não impede que se aja como tal. É preciso ir para além disso. Os ganhos que o feminismo (moderado) conseguiu alcançar foi por ter ido para além disso. Há porém outras lutas por si fazer. Quando constato e digo: - Nas casas ao redor do caracol vivem ‘brancos’ e em quase todas existe um guarda ‘negro’ de vigília estou a usar o primeiro sentido e não o segundo, como me parece querer sugerir a crítica de JPT. O ‘branco’ não se refere apenas as características fenotípicas dos indivíduos com a cor da pele mais clara que habitam aquelas casas – isso nos limitaria as diferenças sociais – inclui todos outros atributos que a ele se pode ajuntar. Viver ali, vestir como se vestem, andar por onde andam, como andam, comer o que comem, ter todo o conjunto imaginável de privilégios que tem etc. E digo mais privilégios vistos como ‘naturalmente’ merecidos, herdados, justamente, pela tonalidade da pele, ocultando-se todo um processo histórico e naturalizante por detras desse privilégio, vendo-o como um dom e legitimando a desigualdade, já naturalizada. É, por isso, normal ver uns velando pelo sono de outros e a indiferença não nos incomodar. Naturalizamos e normalizamos aquela desigualdade. Se retorquir com a ideia de que existem muitos negros nas mesmas condições que a dos moradores do caracol, nessa altura direi o que penso disso.
Por agora, interessa referir-me a esta dimensão das desigualdades sociais. E nisso não vejo nada de intelectualmente limitado. Pelo contrário, tornou-se limitado, intelectualmente, por ter perdido o potencial crítico, o sono que a idea construcionista nos acometeu. A ideia redutora de que por se ter vincado que raça em si não passa de uma ideia socialmente construída os efeitos desse construto seriam nulos. Não é assim, suponho. O que se acredita ser real passa a ser real nas suas consequências, alguém o dissera algures. Nesse sentido é um terreno intelectualmente profícuo e até pouco explorado. É preciso desracializar, desbiologizar mas não perder de vista as consequências que esse posicionamento pode ter com relação as lutas sociais ainda por fazer e ofuscadas pelo temor do ‘idealogico’. É então preciso ‘racializar’ sem ser racista. É um desafio intelectualmente mais ousado, mas possível.
Devemos evitar, penso, deitar forma a água suja com o bebé. Perdeu-se muito do potencial crítico que este termo/conceito pode ter pela ‘crença’ obsessiva de que a sua existência não é real reconhecendo-se a sua inutilidade para dar conta das desigualdades sociais. Confunde-se aí diferenças feno-típicas com desigualdades sociais. Neste sentido concordo com sigo, não foi deslizo meu ‘racializar’, é mesmo um prisma.
A segunda razão é mais de ordem estética (humorística) e não crítica. Depende, por isso, do sentido de humor de cada um. Aceito, com todo o respeito, a posição e acrítica do JPT. Mas devo fazer um reparo, ainda que se considere supérfluo. Espero que não tome isto como um tira-teimas. A ideia surgiu por causa de um texto que li há algum tempo. Nele se caracterizava a população estudantil da Universidade do Cabo, por sinal, a mais diversificada em termos raciais (mais uma vez a raça) mas maioritariamente ‘branca’. O texto referia-se aos não ‘brancos’ como sendo gente de ‘Cor’. Não é uma designação nova como JPT deve bem saber. E era usado no primeiro sentido, suponho. Recordei-me, então, de uma anedota – supunha, inofensiva – em que um menino ‘negro’ perguntava a mãe: ‘- mãe por que nós chamam de gente de cor quando na verdade quem munda de cor sãos os brancos?’. Perigoso! Mais perigoso, penso, é o silêncio que acha normal que enquanto uns dormem outros velem pelo seu sonho. Essa é a bomba atómica sobre a qual encostamos nossa cabeça num sono profundo e secular que pode terminar em pesadelo. Exemplos: faltam?
Abraço
Patrício Langa
Cape Town
29/06/06
1. sim, o jpimteix é o jpt, foi um erro de marcação no sistema de comentários blogger (mudei, até porque apaguei o blog a que se liga a sigla)
2. racialista não é racista, isso é óbvio.
as constantes leituras racialistas que acompanho nos meus vizinhos incomodam-me
3. o comentário que apaguei tem a ver com Maputo, ou de como podemos tentar analisar porque é que o "caracol" tem um fenotipo habitacional diferente de outros "caracóis". procurava ultrapassar o único "caracol", e principalmente este caracol sociologicmaente decadente. saber de quem é a propriedade do caracol. procurava comparar com outras cidades (zonas particulares) (ainda para mais em urbanismos a regra e esquadro como o maputo cimento pré-90s), procurava etc.
4. se eu desse (nos meu tempos mais jovens) um par de bons estalos num fenotipo escuro ele mudaria de cor. é característica das cores, o mudarem quando levam porrada
5. e,finalmente, quando ando nos outros "caracóis" de maputo vou assistindo à crescente privatização dos serviços de segurança - do folclórico guarda dormindo à porta de casa e transportando as compras do "patrão" às empresas cada vez mais high-tec. a privatização do que um dia se pensou ser o monopólio do Estado - à privatização de quem dá umas porradas nas cores alheias
ovos de mamba há muitos. e têm todos o mesmo fenotipo
Oi JPT
Claro, nada mais me resta se não reconhecer que continuar este debate lavar-nos-ia a uma conclusão que já me parece óbvia. Partirmos de “mesmos” prinpícios de di-visão.
Abraço.
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