"[...] Desta vez a vitória é nossa, uma vez que as condições já estão criadas para o efeito. A vossa presença massiva (no comício) mostra claramente que Dhlakama já é inquilino da Ponta Vermelha. E isso está fazer com que alguns candidatos respirem fundo. No dia 15 vamos apenas às urnas confirmar a nossa vitória”, disse o candidato da Renamo."Aqui.
Segundo número. Os três candidatos presidenciais - Filipe Nyusi da Frelimo, Afonso Dhlakama da Renamo e Daviz Simango do MDM - têm afirmado acreditar na vitória. Sem dúvida que nos seus comícios há pessoas, muitas pessoas que os apreciam (a este respeito, atenção ao último número proximamente a entrar desta série aqui). Mas será a presença de muita gente nos comícios suficiente para assegurar os votos no dia das eleições, dia 15 de Outubro? Nem Nyusi nem Simango têm afirmado que as multidões dos seus comícios são provas claras de vitória. Porém, pelo que a imprensa transmite, Afonso Dhlakama defende publicamente que as suas multidões são a prova inequívoca da sua vitória. Eis a formalização do seu pensamento circular:
1. As pessoas vão aos meus comícios
2. Por que razão vão aos seus comícios?
3. Porque gostam de mim e vão votar em mim
4. Que provas tem disso?
5. Não vê que vão aos meus comícios?
No fundo o que provavelmente está a suceder é uma extrema personalização política da figura de Dhlakama, mesmo ao nível do jornalismo. Mas o mais importante não reside aí. O mais importante reside em saber o que farão Dhlakama e Renamo se não ganharem.
Segundo número. Os três candidatos presidenciais - Filipe Nyusi da Frelimo, Afonso Dhlakama da Renamo e Daviz Simango do MDM - têm afirmado acreditar na vitória. Sem dúvida que nos seus comícios há pessoas, muitas pessoas que os apreciam (a este respeito, atenção ao último número proximamente a entrar desta série aqui). Mas será a presença de muita gente nos comícios suficiente para assegurar os votos no dia das eleições, dia 15 de Outubro? Nem Nyusi nem Simango têm afirmado que as multidões dos seus comícios são provas claras de vitória. Porém, pelo que a imprensa transmite, Afonso Dhlakama defende publicamente que as suas multidões são a prova inequívoca da sua vitória. Eis a formalização do seu pensamento circular:
1. As pessoas vão aos meus comícios
2. Por que razão vão aos seus comícios?
3. Porque gostam de mim e vão votar em mim
4. Que provas tem disso?
5. Não vê que vão aos meus comícios?
No fundo o que provavelmente está a suceder é uma extrema personalização política da figura de Dhlakama, mesmo ao nível do jornalismo. Mas o mais importante não reside aí. O mais importante reside em saber o que farão Dhlakama e Renamo se não ganharem.
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