12 fevereiro 2015

Renamo: desobediência civil como estratégia política (10)

Décimo número da série. Entro agora no ponto 4 do sumário proposto aqui, a saber: 4. Povo-escudo dos comícios. Há dias, Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, declarou o seguinte, segundo a "Agência de Informação de Moçambique": "Se o governo nos enganar, porque goza de uma maioria, as consequências serão para o Presidente porque ele não vai governar bem. Aquela multidão que vocês vêem nos meus comícios vai se manifestar e mesmo mandando matar o governo vai cair e eu não quero ver o meu irmão a cair”, disse Dhlakama." Aqui [não consta que a afirmação tivesse sido desmentida, CS). Este é um bom mote para abordar o tema do povo-escudo dos comícios. Se não se importam, prossigo mais tarde.
Adenda 1: Do cesarismo de Dhlakama: "O líder do partido Renamo deixa claro que “não há guerra” mas não vai tolerar provocações. “Quero deixar claro aos comunistas da Frelimo se tentarem provocar a Renamo, tentarem disparar para a Renamo, juro pela alma da minha mãe que a resposta não será aqui no norte (...) agora é aquecer lá, nos prédios lá, lá em Maputo onde estão os chefes”. Aqui.
Adenda 2: segundo o "Verdade/Facebook", Dhlakama autoproclamou-se herói. Aqui.

1 comentário:

Sir Baba Sharubu disse...

O pai Afonso é maningue bula-bula mas poucas ideias.