Vivendo no enorme oceano dos cerca de 1,24 bilião de membros do Facebook (cerca de um milhão e quatrocentos mil em Moçambique), cada facebookista procura dizer em sua página que existe, página que é um diário, diário com o seu vibrante confessionalismo público, com os seus amores e ódios, suas alegrias e tristezas, com a sua saúde ou com a sua doença, com as suas viagens, o seu ócio, os seus selfies, enfim com a sua singularidade. É como se replicasse os faraós egípcios e aqui criasse a sua pirâmide digital para afirmar com veemência que, haja o que houver, será cibereterno. [imagem reproduzida com a devida vénia daqui]
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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