Ex-bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, Gilberto Correia, citado pelo "Diário de Moçambique" a propósito das condições de reclusão na Cadeia Central da Beira: “Muitos reclusos morrem nas cadeias ou cumprem a pena e saem da cadeia com uma doença crónica que os leva a morte. A verdade é que em Moçambique não existe pena de morte. Mas mandar as pessoas para as cadeias sem condições adequadas de reclusão, pode significar a aplicação indirecta de pena de morte” – considera a fonte e afirma que a falta de um lugar para sentar é o mínimo que se podia criar." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Eu diria: aplicação directa da pena de morte. Assim tipo linchamento onde a distribuição da culpa a dilui no anonimato, no caso, legalmente anônima.
Tudo se resume a uma escala de valores. Não deve ser difícil imaginar o lugar que os presos ocupam num país onde um banquete presidencial não pode ser adiado apesar de no mesmo dia estarem a morrer envenenadas 75 PESSOAS. Compare-se com o confrangimento da Dinamarca após a morte de 2 pessoas por baleamento.
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