Décimo quinto número da série. Trabalhando sempre com hipóteses, permaneço no quarto ponto dos seis pontos sugeridos aqui, a saber: 4. A concepção elitista do eleitor mata-borrão. Termino o terceiro exemplo referido aqui: A tese do eleitor prisioneiro da história fundadora. Na verdade, a história fundadora leva à crença de que, invariavelmente, sejam quais forem as vicissitudes, as pessoas votarão por ela e por quem a defende lá onde teve lugar. Acredita-se que não há outra história para além daquela que está triunfalmente coagulada no berço. O eleitor é irremediavelmente prisioneiro da saga fundadora - assim se acredita em certos círculos de crença política. Prossigo mais tarde com mais um exemplo da ciência infusa.
(vide Serra, Carlos [dir], Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999, pp.43-243)
(vide Serra, Carlos [dir], Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche. Maputo: Livraria Universitária, 1999, pp.43-243)
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