Extractos da intervenção de Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, em comício realizado na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, citado pelo "Notícias" digital de hoje: “Peço-vos calma, eu vou negociar com a Frelimo para juntos formarmos um governo de gestão onde a Renamo e a Frelimo vão indicar os ministros, governadores e outros dirigentes. [...] Se a Frelimo não aceitar esta proposta aí sim, eu vou combinar convosco como reagirmos, porque chega de brincadeiras como as de 1994, 1999, 2004 e 2009” [...] A verdade é que a Frelimo não vai governar mais sozinha senão aceitar a minha proposta e colocar os meus governadores e administradores em Nampula, Zambézia, Sofala, Tete e Manica [...] Não haverá guerra, não fiquem com medo, eu garanto que tudo será feito com a maior tranquilidade, vocês vão ver, mas isso não quer dizer que se a Frelimo provocar-nos como o fez em Santungira eu tolerarei, vou ter que responder à violência”. Aqui.
Adenda às 04:25: caso possível, leiam esta entrevista aqui.
Adenda 2 às 05:02: este vaivém de Dhlakama (haverá paz, mas se...) permite recordar o Maquiavel de "O Príncipe": “Como o leão não se sabe defender das armadilhas e a raposa não se sabe defender dos lobos, é necessário ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para meter medo aos lobos. Os que querem fazer apenas de leão não percebem nada do assunto”.
Adenda 3 às 05:39: sobre muitos temas, em particular sobre a nomeação de governadores, vale sempre a pena recordar o que se passou após as eleições de 1999. Eis as exigências da Renamo na altura: "Abolição imediata do sistema judicial, por estar viciado e ser fortemente partidário/Representatividade equilibrada e tratamento igual da Renamo, no exército, na polícia, PIR e SISE/Nomeação pela Renamo-UE de governadores, administradores e chefes de posto, nas províncias onde a Renamo-União Eleitoral obteve a maioria de votos, nas eleições de 1999/Análise de um decreto governamental (15/2000) prevendo maior envolvimento das autoridades tradicionais e líderes comunitários/Desmantelamento das estruturas partidárias de base na administração pública/Libertação das pessoas detidas em ligação com as manifestações de 9 de Novembro." Confira aqui.
Adenda 4 às 08:44: "Vamos governar juntos - ou governamos juntos ou governamos sozinhos! A bola está, agora, do lado da Frelimo, do governo e do Presidente da República Armando Guebuza" [...] Considerando "fraudulentos" os resultados das eleições gerais de 15 de Outubro, Dhlakama enfatizou que caso a exigência de um governo de inclusão não seja satisfeita, a Renamo vai governar nas províncias onde ganhou nas presidenciais." Aqui.
Adenda às 04:25: caso possível, leiam esta entrevista aqui.
Adenda 2 às 05:02: este vaivém de Dhlakama (haverá paz, mas se...) permite recordar o Maquiavel de "O Príncipe": “Como o leão não se sabe defender das armadilhas e a raposa não se sabe defender dos lobos, é necessário ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para meter medo aos lobos. Os que querem fazer apenas de leão não percebem nada do assunto”.
Adenda 3 às 05:39: sobre muitos temas, em particular sobre a nomeação de governadores, vale sempre a pena recordar o que se passou após as eleições de 1999. Eis as exigências da Renamo na altura: "Abolição imediata do sistema judicial, por estar viciado e ser fortemente partidário/Representatividade equilibrada e tratamento igual da Renamo, no exército, na polícia, PIR e SISE/Nomeação pela Renamo-UE de governadores, administradores e chefes de posto, nas províncias onde a Renamo-União Eleitoral obteve a maioria de votos, nas eleições de 1999/Análise de um decreto governamental (15/2000) prevendo maior envolvimento das autoridades tradicionais e líderes comunitários/Desmantelamento das estruturas partidárias de base na administração pública/Libertação das pessoas detidas em ligação com as manifestações de 9 de Novembro." Confira aqui.
Adenda 4 às 08:44: "Vamos governar juntos - ou governamos juntos ou governamos sozinhos! A bola está, agora, do lado da Frelimo, do governo e do Presidente da República Armando Guebuza" [...] Considerando "fraudulentos" os resultados das eleições gerais de 15 de Outubro, Dhlakama enfatizou que caso a exigência de um governo de inclusão não seja satisfeita, a Renamo vai governar nas províncias onde ganhou nas presidenciais." Aqui.
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