Sucedem-se os ataques na Estrada Nacional n.º 1, província de Sofala, regressam os horrores da guerra civil terminada em 1992. Sucedem-se, também, os raptos, especialmente em Maputo. Duas dimensões de um mesmo ataque e rapto da moçambicanidade. Incerteza, medo, risco de caos social. Esta é uma situação que exige uma postura urgente e frontal do nosso governo. Absolutamente.
Adenda às 20:09: falando para a estação televisiva STV, jornal da noite das 20 horas, o ex-presidente Joaquim Chissano afirmou que, em relação à Renamo, é necessário haver um diálogo sério sem imposições e uma abertura do governo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Estou totalmente de acordo pois a situação complica-se cada vez mais. Medo por todo o lado.
O problema é que o Governo escolheu não ouvir senão a sua própria voz e dos bajuladores que Nietsche compara a cães "que estremecem de contentamento ao mais distraido afago ao seu pêlo"
Quando quer falar bem dos membros do seu próprio partido, o líder escolhe os já mortos; os vivos são-lhe críticos e o tempo agora é de pessoalização dos feitos da nação. Para os relatorios mas, de certeza, nao para a posteridade.
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