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Escrevi anteriormente que, em relação aos chefes tradicionais, o problema era mais complexo do que parecia. Na realidade, havia dois tipos de chefes: os formais, os que tinham visibilidade, aqueles que eram produto da interferência e do controlo da administração colonial; os informais, aqueles que actuavam na sombra, aqueles que, de alguma forma, eram a continuidade de antigos poderes linhageiros ou regionais e que, de várias maneiras, comandavam os primeiros. A inércia, a passividade dos régulos, tanta vezes apontada na documentação colonial, era, em meu entender, produto do bloqueio exercido pelos chefes da sombra.
Continuo mais tarde.
(continua)
1 comentário:
Seria interessante saber se hoje a situação se mantém como os actuais régulos todos fardados e em todas as cerimónias.
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