04 janeiro 2010

Cultura do medo

No distrito do Guruè, província da Zambézia, onde "a esmagadora maioria das escolas não possui carteiras" (sic), reina ainda a "cultura do medo" (sic), as pessoas temem fazer críticas ao governo devido às represálias, críticas ao governo podem, por exemplo, privar pessoas de acesso aos sete milhões (Fundo de Iniciativa ao Investimento Local) - Rádio Moçambique, 20 horas, programa Em foco, reportagem editada por Sérgio Mamudo.

3 comentários:

Edma Funzamo disse...

A cultura de medo é frequente no nosso país, são poucas as pessoas que tem a coragem de desafiar o governo, e agora com o medo de perder os 7 milhões isso só pode piorar...mais acho que isso não devia ser assim, pois, se não estou em erro cada provincia tem o direito de receber este valor e as pessoas não deviam temer perde-lo. A não ser que tais pessoas queiram usufluir os 7 milhões em "coisas" não claras. Sr. Professor, apropósito dos incediários de Mopeia, nos finais do ano passado a TVM reportou que o governo ia intevir com vista a resolver este problema...gostava de saber como terminou este caso. Será que não seria o caso que se contratar cientista para estudar e dismistificar este problema? Não estamos perante um caso semelhante ao da colera em Nampula?

Carlos Serra disse...

Mais nada soube sobre os tais incendiários, a coisa foi tb referida pelo "Domingo", pelo "Savana" e por um outro jornal cujo nome não me ocorre agora. Existem pesquisadores nas delegações regionais do ARPAC que poderiam fazer o trabalho.

Anónimo disse...

A cultura do medo em Moçambique começa em casa, continua na escola e acaba na rua. Os cidadãos são educados a não questionarem os adultos, a não questionarem os professores e a não questionarem os "superiores" hierarquicos ou outros quaisquer.

É uma cultura administrada por todos os sectores da sociedade.

MF