19 novembro 2013

A cova não está em Muxúnguè (27)

Vigésimo sétimo número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, referida nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no segundo número: 2. Um pouco da história das géneses, permanecendo no primeiro fenómeno dos quatro considerados aqui. 2.1. O peso da novidade política. A nova velocidade da história, em toda a sua múltipla variedade e tensão, entrou em colisão com dois tipos complexos de vida: o colonial e o local, dois modos de vida muitas vezes imbricados, como observei no número anterior. Não se tratava de prosseguir acomodando, mas de prosseguir mudando. A directiva política imperiosa era a seguinte: para irmos para a frente é imperioso criticar o passado e alterar o presente. Todo um protocolo que permeava a construção do que se chamou "homem novo". Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)

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